O presente artigo traz à cena os livros brasileiros para infância Casa de papel, de Gláucia de Souza (2017), e Avoada, de Marilia Pirillo (2014), buscando analisar os aspectos brincantes de suas feituras. O primeiro é marcado pela construção manual, edição comemorativa aos 20 anos de carreira literária, e o segundo, embora marcado pela construção industrial, apresenta estrutura dobrável, em forma de sanfona. O projeto gráfico-editorial de ambos os livros, alvos da análise, são originais e criativos, distanciando-se, de certo modo, da estrutura mercadológica dos livros para infância. Pela elaboração original, como objeto manuseável, a potência comunicativa do livro se amplia, expandindo, por certo, os horizontes do leitor.
A CONTRAPONTOS é uma publicação reconhecida pela área da Educação, seriada, arbitrada e dirigida prioritariamente a uma comunidade acadêmico-científica. Vem circulando nacionalmente desde 2001.