Na primeira década e meia do século XXI, houve uma democratização do acesso à educação superior, em parte, em função das políticas de ações afirmativas, incluindo de forma mais significativa sujeitos não hegemônicos, com destaque para os indígenas. O artigo tem como objetivo mostrar como os indígenas fazem do espaço da universidade um espaço de afirmação de suas identidades. Para tanto foram entrevistados acadêmicos indígenas de diferentes cursos de licenciatura de uma universidade, situada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A análise mostrou que os indígenas na universidade, negociam, ressignificam, traduzem os conhecimentos, interculturalizando-os, de modo a fazer da universidade uma estratégia de afirmação de suas identidades.
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