• Resumo

    PEDAGOGIA NO CÁRCERE: HISTÓRIA E MEMÓRIA DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NAS UNIDADES PENAIS DO PARANÁ

    Data de publicação: 08/07/2016
    O artigo tem como objetivo compreender em que medida o trabalho da professora pedagoga que atua em espaço de privação de liberdade possibilita aos apenados a garantia do direito à educação. O estudo se justifica por sua atualidade e relevância em termos de compreender que a prisão pode ser um espaço pedagógico de múltiplas possibilidades e potencialidades. Assim, buscou-se pesquisar: Quem são as profissionais que atuam dentro das prisões? De que forma o trabalho da pedagoga colabora para a implantação e efetivação da oferta de educação dentro dos espaços prisionais? Quais requisitos formativos e conhecimentos pedagógicos são imprescindíveis a essa profissional para atuar dentro desses espaços? Os estudos de Certeau (2011), Chartier (1990), Frago (1995), Foucault (2013), Freire (1983, 2011), Frison (2004), Gatti e Barreto (2009), Julia (2001), Ribeiro (2011) e Souza (2011) foram particularmente importantes para o aprofundamento da questão problema e ampliaram a percepção da vivência pedagógica nos espaços de privação de liberdade. As reflexões deste estudo resultam de uma pesquisa de abordagem qualitativa de caráter bibliográfico, documental e de campo. A pesquisa de campo consistiu de entrevistas semiestruturadas realizadas com cinco pedagogas de unidades penais do Estado do Paraná. O estudo suscita novos e relevantes debates acerca da formação do profissional pedagogo para atuação em espaços diversos, como é o caso da prisão, favorecendo reflexões a respeito da necessidade de um trabalho pedagógico consistente e emancipador para além do cárcere.

Revista Contrapontos

A CONTRAPONTOS é uma publicação reconhecida pela área da Educação, seriada, arbitrada e dirigida prioritariamente a uma comunidade acadêmico-científica. Vem circulando nacionalmente desde 2001.

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