El presente estudio buscó comprender cómo el paisaje de la Tierra Media, presente en la obra del escritor J. R. R. Tolkien, se transpone semióticamente de los lenguajes narrativos de la literatura y el cine a lo cenizarizado, tematizado y habitable del turismo, especialmente como alojamiento que se convierte en una experiencia de inmersión del huésped en un posible mundo ficticio. Para ello, se realizaron encuestas de alojamientos temáticos en los sítios web de hospedaje durante el periodo comprendido entre noviembre de 2022 y abril de 2023 y, posteriormente, se decidió centrarse en los ambientes de hospedaje en Brasil. Para ayudar en los análisis, el campo del Turismo y la Geografía fueron esenciales, además del campo de la Literatura y la Narratología. Para mejor entender los datos, se elaboraron tablas y gráficos. A partir de la finalización de las etapas, se notó cómo la topografía local puede interferir directamente en la facilidad de tener una posición geográfica similar a de la Madriguera Hobbit. Además, se ha constatado que existe una cuestión estructural y limitante relativa a las posibilidades de los códigos de lenguaje específicos para cada uno de los diversos sistemas representativos. Es decir, hay clara complejidad y dificultad en la transposición del texto bidimensional a la realidad ancorada en el mundo concreto y que enfrente la escasez de recursos físicos, espaciales y económicos. Finalmente, se comprende el potencial que presenta este trabajo al dar visibilidad a la "tematización del paisaje" como constructora de experiencias, contribuyendo a la implementación de un atractivo turístico basado en la "hospitalidad de mundos ficcionales posibles". Desde un punto de vista práctico, la investigación buscó ayudar a futuros emprendedores a utilizar nuevos parámetros para disenãr proyectos de alojamiento temáticos, basándose en la imaginación de Tolkien y el fantástico universo de las tocas hobbits.
Ab’sáber, A. N. (2003). Os Domínios de Natureza No Brasil: Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial.
Alves, C. A., Marques, R. B., Stefanini, C. J., & Nascimento, V. D. S. (2020). Hospitalidade, experiências e emoções. Turismo: Visão e Ação, 21, 373-398.
Amazon lançará série de ‘O Senhor dos Anéis’. (2019, 8 de fevereiro). Revista Exame. https://exame.com/casual/amazon-lancara-serie-de-o-senhor-dos-aneis/
Antrop, M. (2018). A brief history of landscape research. In The Routledge companion to landscape studies (p. 1-15). Routledge.
Bertrand, G. (1972). Caderno de Ciências da Terra. Instituto de Geografia da Universidade de São Paulo, n. 13.
Besse, J. M. (2014). O gosto do mundo: exercícios de paisagem. Rio de Janeiro: Eduerj.
Chaumier, S. (2012). Traité d’expologie : Les écritures de l’exposition. Paris : éd. La Documentation Française.
Clüver, C. (2006). Inter textus / inter artes / inter media. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 14(2), 10–41. https://doi.org/10.17851/2317-2096.14.2.10-41.
Coelho, M. de F., & Malta, G. A. P. (2019). Memorabilidade da Experiência de um Atrativo no Lago Itaipu. Revista Turismo Estudos e Práticas-RTEP/UERN, 8(2), 142-169.
Collectif, Ferré, V., & Manfrin, F. (2019). Tolkien - Voyage en Terre du Milieu. BNF.
Catraca Livre. (2020, 25 de março). “Conheça cenários da saga ‘O Senhor dos Anéis’ sem sair de casa”. https://catracalivre.com.br/viagem-livre/conheca-cenarios-da-saga-o-senhor-dos-aneis-sem-sair-de-casa/
Corrêa, R. L. (2011). Denis Cosgrove–a paisagem e as imagens. Espaço e cultura, (29), 7-21.
Cosgrove, D., & Jackson, P. (2000). Novos rumos da geografia cultural. ROSENDAHL, Zeni (org.). Geografia cultural: um Século (2). Rio de Janeiro: EdUERJ, 15-32.
Cruz, R. (2002). “As paisagens artificiais criadas pelo turismo”. In YÁZIGI, E. (Org). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto.
Duncan, J. S. (2004). The city as text: the politics of landscape interpretation in the Kandyan Kingdom. Cambridge University Press.
Fonstad, K. W. (2022). O Atlas da Terra-Média. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins Brasil. pp.69; 97
Gândara, J. M. G., Gimenes, M. H. S. G., & Mascarenhas, R. G. (2009). Reflexões sobre o Turismo Gastronômico na perspectiva da sociedade dos sonhos. In: Panosso Netto, A.; Ansarah, M. G. (Org.). Segmentação do mercado turístico – estudos, produtos e perspectivas. Barueri: Manole.
Garcia, A. P. da M. (2014). Os desafios do planejamento da comunicação para implementação de um programa de hospedagem alternativa: O estudo de caso do projeto “Cama e Café” de Brasília. Brasília, DF. Centro Universitário de Brasília (UniCEUB/ICPD). p. 18.
Gonçalves, E. S. (2017). Nuances e dimensões da paisagem na produção do conhecimento geográfico. XVI Encuentro de Geógrafos de América Latina.
Kim, J. H., Ritchie, J. B., & McCormick, B. (2012). Development of a scale to measure memorable tourism experiences. Journal of Travel research, 51(1), 12-25.
Knobloch, U., Robertson, K., & Aitken, R. (2014). (Mis) Understanding the nature of tourist experiences. Tourism Analysis, 19(5), 599-608.
Lee, Y. J. (2015). Creating memorable experiences in a reuse heritage site. Annals of Tourism Research, 55, 155-170.
Leite, C. W. (2020, 17 de julho). Os 15 livros mais vendidos de todos os tempos. Revista Bula. Seção: Livros. https://www.revistabula.com/475-os-10-livros-mais-vendidos-da-historia/
Lockwood, A., & Jones, P. (2004). Administração das operações de hospitalidade. In: Lashley, C. & Morrison, A. (orgs.). Em busca da hospitalidade: perspectivas de um mundo globalizado. São Paulo, Manole.
Lopes, A. C. F. R. (2022). O gosto do mundo. Exercícios de paisagem. Resenha do livro de Jean-Marc Besse. Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), 20, 279-285.
Lupton, E. (2017). Design is storytelling. New York: Cooper Hewitt; Smithsonian Design Museum.
Manosso, F. C. (2020) Meios de Hospedagem nos Anais do Fórum Internacional de Turismo do Iguassu: Uma Revisão Bibliométrica, Sistemática e Integrativa Da Literatura. 14º Fórum Internacional de Turismo do Iguassu.
Marujo, N. & Santos, N. (2012). Turismo, Turistas e Paisagens. Universidade de Coimbra, Portugal. Revista Investigaciones Turísticas.
Mendes, Marina C., Pires, Paulo S., & Krause, Rodolfo W. (2014). Relevância da Gastronomia em Restaurantes Temáticos: Um estudo de caso em Balneário Camboriú, SC. Universidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Revista Rosa dos Ventos.
Meinig, D. W. (1979). Reading the landscape: An appreciation of WG Hoskins and JB Jackson. The interpretation of ordinary landscapes: Geographical essays, 195-244.
Reis, C. (2018). Dicionário de estudos narrativos. Coimbra, Portugal: Edições Almeidas.
Ribeiro, K. C. (2011). Meios de hospedagem: Curso técnico em hospedagem. Escola técnica aberta do Brasil, volume único.
Sabino, T. (2014). Passeio na Nova Zelândia leva turistas à Terra Média de ‘O Hobbit’. Viagem e Turismo. https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/passeio-na-nova-zelandia-leva-turistas-a-terra-media-de-o-hobbit/
Santaella, L. (2012). O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense.
Santos, Milton (1997). Pensando o espaço do homem. 4. ed. São Paulo: Hucitec.
Souza, M. L. D. (2013). Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial.
Terkenli, Theano S. (2004). Tourism and Landscape. Reino Unido. Blackwell Publishing.
Tolkien, J. R. R. (2019). O Hobbit. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins, Brasil.
Tolkien, J. R. R. (2019). O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins Brasil.
Tolkien, J. R. R. (2019). O Senhor dos Anéis: As Duas Torres. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins Brasil.
Urry, J. O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas / John Urry; tradução Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Studio Nobel: SESC, 1996.
Urry, J. O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas / John Urry; tradução Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Studio Nobel: SESC, 1996.
Volli, U. (2008). Manual de semiótica. São Paulo: Loyola.
Xavier, H. (2007). A percepção geográfica do turismo. Aleph.
Yázigi, E (org.) (2002). Turismo e Paisagem. São Paulo: Turismo Contexto.
Derechos de autor 2024 Turismo: Visão e Ação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La revista Turismo: Visão e Ação, vinculada al Programa de Posgrado en Turismo y Hotelería - Maestría y Doctorado, es una publicación científica en un sistema de flujo continuo, interdisciplinario y de alcance internacional. Según los criterios Qualis/CAPES (2017-2020), está clasificada como 'A3' en el área de Administración, Ciencias Contables y Turismo. Registrada con el ISSN número 1983-7151, Turismo: Visión y Acción comenzó sus actividades en 1998 con publicaciones impresas en inglés y portugués. En 2008, se transformó en una publicación en línea, con un alcance más amplio hacia el público interesado, manteniendo una política de ser una revista de acceso abierto y sin cobro de tarifas por presentación o acceso a los artículos. Turismo: Visão e Ação (TVA) se abrevia como Tur., Visão e Ação, utilizado en bibliografías, notas a pie de página, referencias y leyendas bibliográficas.
Universidade do Vale do Itajaí - Quinta Avenida, 1100, bloco 7, CEP: 88337-300, Balneário Camboriú, SC – Brasil. Tel.: +55 (47) 3261-1315, e-mail: revistaturismo@univali.br