Propósito: Evaluar la relación entre el folkturismo y el Bumba Meu Boi, buscando comprender las lógicas de producción y consumo desde la perspectiva de visitantes y turistas.
Diseño/metodología/enfoque – Se realizó una investigación de carácter exploratorio y descriptivo, con un enfoque metodológico mixto que combinó técnicas cualitativas y cuantitativas. En cuanto al enfoque cualitativo, se utilizó la netnografía para analizar las lógicas de producción y consumo a partir de las publicaciones en el perfil de Instagram del grupo Bumba Meu Boi de Morros. En la fase cuantitativa, se aplicaron técnicas de análisis estadístico descriptivo, con base en datos recolectados de forma presencial entre los días 16 y 19 de junio de 2022, durante las festividades juninas en los “arraiais” (espacios festivos) de la ciudad de São Luís/MA. La recolección fue realizada por los Observatorios de Turismo de Maranhão y de São Luís, en el contexto del São João de 2022. En total, se analizaron las respuestas de 260 turistas y visitantes.
Hallazgos: Los resultados indican que el Bumba Meu Boi se ha consolidado como un importante atractivo cultural y turístico, contribuyendo a la economía local y a la reconfiguración de las dinámicas del turismo en el estado de Maranhão. Estos hallazgos amplían el debate sobre el comportamiento de los públicos involucrados con el folguedo y el turismo, reforzando la comprensión del fenómeno como una expresión concreta del folkturismo.
Implicaciones prácticas: El estudio ofrece un diagnóstico claro sobre el perfil de los visitantes y turistas de São João en São Luís/MA, con datos relevantes sobre grupo etário, ingresos, tiempo de permanencia y comportamiento de consumo. Estos datos pueden orientar políticas públicas y estrategias de marketing turístico, tanto para organismos públicos como para emprendedores locales.
Originalidad/valor: La combinación de netnografía (análisis de publicaciones en Instagram) e investigación cuantitativa (aplicación de cuestionarios a visitantes) es relevante y actual. Esta triangulación metodológica refuerza la credibilidad de los hallazgos y ejemplifica cómo las prácticas culturales tradicionales pueden ser comprendidas a través de herramientas contemporáneas.
Limitaciones de la investigación: Parte de los datos fueron recolectados por observatorios institucionales, lo que puede limitar el control sobre las preguntas, el público objetivo y posibles sesgos en la recolección de datos.
Abreu, A. J. S. de. (2022). O Bumba meu boi circulando nas redes sociais. São Paulo: Dialética.
Albernaz, L. S. F. (2004). O 'urrou' do boi em Atenas: instituições, experiências culturais e identidade no Maranhão (Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas). Recuperado de: https ://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/329151
Arbache, J. S. (2001). O mercado de trabalho na atividade econômica do turismo no Brasil. Brasília: Editora UnB.
Bahl, M. (2004). Legados étnicos e oferta turística. Curitiba: Juruá.
Braga, J. L. Circuitos versus campos sociais. In: Mattos, M. A., Janotti Junior, J., & Jacks, N., (Orgs.) Mediação & midiatização [online]. Salvador: EDUFBA, 2012, pp. 29-52. https://books.scielo.org/id/k64dr.
Beltrão, L. (1980). Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. São Paulo: Cortez.
Boiteux, B. D. C., & Werner, M. (2002). Promoção, entretenimento e planejamento turístico. São Paulo: Aleph.
Campos, L. B., & Lucena Filho, S. A. de. (2012). A paisagem como um elemento do folkturismo na comunidade quilombola de Caiana dos Crioulos em Alagoa Grande-PB. Anais..., 1-14. Recuperado de: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/a_paisagem_como_um_elemento.pdf
Cruz, M. S. (2008). O discurso pela f(r)esta: espaço e produção de identidades. Araraquara: Centograf.
Costa, C. R. R. da. (2012). Turismo, produção e consumo do espaço litorâneo. Geografia em Questão, 5(1). Recuperado de: https://saber.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/5078
Fausto Neto, A. (2010). As bordas da circulação. Alceu: Revista de Comunicação, Cultura e Política, 10(20), 55-69. Recuperado de: http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=367&sid=32
Francisco, G. (2023). Metrópoles. NYT lista dois lugares no Brasil entre os melhores do mundo. Metrópoles. Recuperado de: https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/turismo/melhores-destinos-2023-new-york-times-cita-brasil-2-vezes-em-lista.
Field, A. (2009). Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.
Gadini, S. L. (2007). Cultura popular. In: Gadini, S. L., & Woitowicz, K. J. (Orgs.) Noções básicas de Folkcomunicação: uma introdução aos principais termos, conceitos e expressões. Ponta Grossa: Editora UEPG.
Gomes, P. G. (2017). Dos meios à midiatização: um conceito em evolução. São Leopoldo: Unisinos.
Kozinets, R. V. (2014). Netnografia: realização pesquisa etnográfica online. Porto Alegre: Penso.
Lefebvre, H. (1999). A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Lefebvre, H. (2001). O direito à cidade. São Paulo: Centauro.
Lucena Filho, S. A. de. (2007). Folcloremarketing. In: Gadini, S. L., & Woitowicz, K. J. (Orgs.), Noções básicas de Folkcomunicação: uma introdução aos principais termos, conceitos e expressões. Ponta Grossa: UEPG.
Mendonça, M. C. A. de., Batalha, M. O., & Santos, A. C. dos. (2011). A indústria do turismo: história, características e tendências. Organizações Rurais e Agroindustriais, 5(1). Recuperado de: https://www.revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/249
Moura, A. P. (2001). Turismo e festas folclóricas no Brasil. In: Funari, P. P., & Pinsky, J. (Orgs.), Turismo e Patrimônio Cultural. São Paulo: Contexto.
O Imparcial. (2023). Maranhão celebra ano de conquistas no turismo. Recuperado de: https://oimparcial.com.br/noticias/2023/12/maranhao-celebra-ano-de-conquistas-no-turismo/
Poel, F. F. V. der. (2013). Dicionário da religiosidade popular: cultura e religião no Brasil. Curitiba: Nossa Cultura.
Santaella, L., & Lemos, R. (2010). Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus.
Santos, J. F., Carvalho, R., & Figueira, L. M. (2012). A importância do turismo cultural e criativo na imagem de um destino turístico. Revista Turismo & Desenvolvimento, 3 (17/18), 1559-1572. Recuperado de: https://proa.ua.pt/index.php/rtd/article/view/13263
Santos, K. F. L., & Ferreira, A. J. de A. (2016). A produção e consumo do espaço turístico no município de Tutóia (Maranhão). Espaço e Cultura, 40, 113-132. Recuperado de: https://www.e-publicacoes.uerj.br/espacoecultura/artigo/view/41902
Serpa, E. M. et al. (2019). Turismo, patrimônio e regionalização. São Paulo: Érica.
Sigrist, M. (2007). Folkcomunicação turística. In: Gadini, S. L., & Woitowicz, K. J. (Orgs.), Noções básicas de Folkcomunicação: uma introdução aos principais termos, conceitos e expressões. Ponta Grossa: UEPG.
Veal, A. J. (2011). Metodologia de pesquisa em lazer e turismo. São Paulo: Aleph.
Warnier, J.‑P. (2000). A mundialização da cultura. Caxias do Sul: Edusc.
Zucco, F. D. et al. (2018). Avaliação da imagem de um destino turístico no Instagram. Turismo: Visão e Ação, 20(3), 490-499. Recuperado de: https://periodicos.univali.br/index.php/rtva/article/view/13496.
Derechos de autor 2025 Turismo: Visão e Ação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La revista Turismo: Visão e Ação, vinculada al Programa de Posgrado en Turismo y Hotelería - Maestría y Doctorado, es una publicación científica en un sistema de flujo continuo, interdisciplinario y de alcance internacional. Según los criterios Qualis/CAPES (2017-2020), está clasificada como 'A3' en el área de Administración, Ciencias Contables y Turismo. Registrada con el ISSN número 1983-7151, Turismo: Visión y Acción comenzó sus actividades en 1998 con publicaciones impresas en inglés y portugués. En 2008, se transformó en una publicación en línea, con un alcance más amplio hacia el público interesado, manteniendo una política de ser una revista de acceso abierto y sin cobro de tarifas por presentación o acceso a los artículos. Turismo: Visão e Ação (TVA) se abrevia como Tur., Visão e Ação, utilizado en bibliografías, notas a pie de página, referencias y leyendas bibliográficas.
Universidade do Vale do Itajaí - Quinta Avenida, 1100, bloco 7, CEP: 88337-300, Balneário Camboriú, SC – Brasil. Tel.: +55 (47) 3261-1315, e-mail: revistaturismo@univali.br