Este artigo analisa os episódios The hook maker e Impossible planet, da série de TV Philip K. Dick’s Electric dreams, a fim de observar o papel utópico da memória nostálgica em narrativas nas quais o futuro não oferece perspectivas de mudança. A nostalgia, nesse sentido, se aproximaria da utopia, ao projetar imagens de felicidade em lugares específicos. A partir do estudo de cenas nas quais os personagens sonham acordados, analisamos as possibilidades e limitações oferecidas pelo sentimento de nostalgia como elemento transformador. Na conclusão, debatemos a tensão envolvendo projetos utópicos que transitam entre impulsos individuais e coletivos e as resoluções propostas pelas narrativas.
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Copyright (c) 2024 Felipe Borges
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Revista académica vinculada aos cursos de Comunicação e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
