O presente artigo buscou perceber como a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro
Autista (TEA) acontecia em duas escolas estaduais do extremo sul catarinense, tendo como base falas
de profissionais da educação. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatorze profissionais da educação que atuavam com alunos com diagnósticos de TEA inclusos nessas instituições.
A pesquisa teve cunho qualitativo, possibilitou pensar como a inclusão é entendida e quais são seus
percalços atuais, além de compreender como a pessoa com TEA é visualizada e produzida na escola.
Com este estudo, percebeu-se que a patologização na educação circunda os corredores escolares.
Dentre os profissionais pesquisados, percebeu-se uma carência conceitual em relação ao que era
autismo e inclusão. Foi percebido também que eles encontravam dificuldades para compreender e
incluir os alunos com diagnósticos de TEA. A integração social, não a inclusão dos alunos, vem sendo
promovida, uma vez que esses alunos são produzidos quando amparados por diagnósticos.
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