Este artigo tem por intuito articular uma reflexão acerca de questões imanentes ao discurso exarado no livro Metade cara, metade máscara. Pretendemos acentuar as regularidades arquivadas nas formações discursivas que atravessam a fala de Eliane Potiguara, norteiam sua poesia e sua palavra em movimento, nos norteando pelos teóricos Michel Foucault e Eni Orlandi para, a partir da fala de Potiguara, observarmos a ordem discursiva que a interpela. Pretendemos observar em que sujeito ela se converte ao tomar posse da palavra e dar vazão ao viver dos povos indígenas brasileiros. Pela análise da referida obra, percebemos que Potiguara vem, por meio de seu discurso poético, autobiográfico ou em forma de escrita jornalística de informação, exaltar a determinação e a firmeza da luta dos povos originários.
A CONTRAPONTOS é uma publicação reconhecida pela área da Educação, seriada, arbitrada e dirigida prioritariamente a uma comunidade acadêmico-científica. Vem circulando nacionalmente desde 2001.