O presente texto é fruto da análise do documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual vigora desde meados de 2018, o qual norteia o fazer-escolar brasileiro. Desde então, há uma profusão de estudos que a tomam como objeto de análises. Tomou-se por objeto de análise, desta Documentação – o capítulo Ensino Fundamental I, compreendendo a seriação entre 1º-5º ano da Educação Básica. Metodologicamente, aplicou-se os protocolos analíticos pautados na Teoria Geral do Imaginário. Resultante desse empreendimento, evidenciou-se ser uma Documentação estruturada, verbalmente, em ideário, fundamentos pedagógicos, áreas, unidades temáticas e componentes curriculares, diurnos. Em contrapartida, a justificativa e seus objetivos apresentam uma estrutura verbal noturna. Portanto, sendo essa tensão o cerne das incongruências em torno de sua promulgação, implantação e implementação. Por fim, nossa proposta analítica se faz inaugural, uma vez que os estudos acerca da BNCC, interdisciplinares, à luz da teoria durandiana, carecem de mais discussões e reflexões.
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