LA LEY GENERAL DE PROTECCIÓN DE DATOS Y LA REVISIÓN DE LAS DECISIONES AUTOMATIZADAS: LOS MECANISMOS DE REGULACIÓN BASADOS EN UNA INTELIGENCIA ARTIFICIAL ÉTICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v17n2.p509-546

Palabras clave:

Ley General de Protección de Datos. Sistemas automatizados de toma de decisiones. Junta de Vigilancia. Regulación en Inteligencia Artificial.

Resumen

Contexto: Este artículo analiza cómo la disposición de la LGPD puede ser una prerrogativa de regulación en inteligencia artificial, a través de mecanismos de rendición de cuentas que incluyen auditorías basadas en la ética, Consejo de Supervisión y autorregulación sectorial, luego de una evaluación de riesgos para definir el alcance de la empresa y la naturaleza del tratamiento de los datos.

Objetivos: Este artículo tiene como objetivo general analizar las propuestas de regulación sobre los sistemas de decisión automatizados, con base en la regulación prevista en la Ley General de Protección de Datos (LGPD) para las solicitudes de revisión de decisiones automatizadas. Los sistemas de inteligencia artificial tienen capas de opacidad, especialmente aquellos que toman decisiones sin interferencia humana. En algunos sistemas, no es posible proporcionar una precisión absoluta sobre las rutas que toma el algoritmo para una decisión determinada. La LGPD preveía la posibilidad de que el interesado pueda solicitar el derecho a una explicación de estas decisiones totalmente automatizadas.

Metodología: Consiste en una investigación cuya metodología adoptada es la revisión bibliográfica basada en el método deductivo.

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Biografía del autor/a

Cesar Augusto Moacyr Rutowitsch Beck, UNIJUÍ

Mestre em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ (2021). Pós-graduando em MBA - Data Science & Analytics (USP/ESALQ). Pesquisador e integrante do Grupo de Pesquisa do Grupo de Pesquisa em Governança de Inteligência Artificial & Ética, pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA). Pós-Graduado lato sensu em Direito Digital pelo ITS Rio/UERJ (2022). Advogado.

Murilo Manzoni Boff, ITS/RIO e UNIJUÍ

Mestre em Direito do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito - Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos - da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PROSUC/CAPES). Bacharel em Direito pela Universidade Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) - Campus Santo Ângelo (2018). Membro do Grupo de Pesquisa CNPq "Direito Humanos, Governança e Democracia". PósGraduando em Direito Digital pelo ITS Rio/UERJ e Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Direito Previdenciário pela Faculdade UNINA.

Thami Covatti Piaia, URI - Campus Santo Ângelo

Doutora em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2013). Visiting Scholar na Universidade de Illinois – Campus de Urbana-Champaign – EUA (2012). Estágio pós-doutoral na Universidade de Passo Fundo (2014/2015). Professora na Graduação e no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado e Doutorado em Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI -, Campus de Santo Ângelo/RS. Coordenadora do projeto de pesquisa "A rede e o ser: a proteção da cidadania do ser na rede". Pesquisadora na FADISP. Advogada e consultora.

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Publicado

2022-09-20

Cómo citar

RUTOWITSCH BECK, C. A. M. .; MANZONI BOFF, M.; COVATTI PIAIA, T. LA LEY GENERAL DE PROTECCIÓN DE DATOS Y LA REVISIÓN DE LAS DECISIONES AUTOMATIZADAS: LOS MECANISMOS DE REGULACIÓN BASADOS EN UNA INTELIGENCIA ARTIFICIAL ÉTICA. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 509–546, 2022. DOI: 10.14210/rdp.v17n2.p509-546. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/19067. Acesso em: 4 dic. 2024.

Número

Sección

Artigos