• Resumen

    “No Soy De Aquí Ni He Venido para Quedarme”: Una Lectura Crítica Sobre el Turismo Sexual a Partir del “Síndrome del Turista” de Zygmunt Bauman:

    Published date: 08/11/2025

    Objetivo: este estudio analiza críticamente las relaciones establecidas entre el turismo sexual y el “síndrome del turista” propuesto por Zygmunt Bauman, destacando los cruces y reflexionando sobre sus implicaciones en el campo del turismo contemporáneo.

    Diseño/metodología/enfoque: se adoptó un enfoque exploratorio-descriptivo de abordaje cualitativo e interpretativo. Se empleó como técnica la investigación bibliográfica, con una selección cuidadosa de artículos científicos en bases internacionales (Web of Science), dando prioridad a los más citados y recientes, además de obras de referencia de Bauman. El análisis se centró en categorías como transitoriedad, consumo de sensaciones, anonimato y alteridad, lo que permitió establecer correlaciones entre el fenómeno social comúnmente denominado turismo sexual (constructo discursivo críticamente problematizado en el texto) y el “síndrome del turista”.

    Resultados: los hallazgos revelan que ambos conceptos comparten elementos estructurantes, como la efímera naturaleza de las relaciones, la mercantilización de los cuerpos y los lugares, la desigualdad social y la fragilización de la alteridad. El cruce de categorías puso de manifiesto que la lógica de consumo de la modernidad líquida sustenta tanto la superficialidad de los vínculos turísticos como las prácticas de explotación sexual.

    Implicaciones prácticas: los resultados amplían el debate sobre las políticas públicas, la regulación y la prevención de la explotación sexual en el turismo, especialmente en la lucha contra delitos como la trata de personas y la explotación de niños y adolescentes. También ofrecen apoyo inicial para la formulación de estrategias destinadas a promover un turismo ético y responsable en relación con las culturas locales.

    Originalidad/valor: el artículo avanza al utilizar el “síndrome del turista” como una lente teórica inédita para comprender críticamente lo que se ha acordado en llamar turismo sexual, desplazando el debate más allá de las explicaciones tradicionales y proponiendo nuevas perspectivas para el turismo crítico.

    Limitaciones de la investigación: la ausencia de datos empíricos limita la generalización de los resultados, aunque no compromete su relevancia analítica. Se recomienda que futuras investigaciones integren enfoques empíricos y comparativos.

  • Citas

    Bandyopadhyay, R. (2013). A paradigm shift in sex tourism research. Tourism Management Perspectives, 6, 1-2.

    Barbosa, L. M., & Coriolano, L. N. (2015). Políticas territoriais de Turismo no Nordeste: o Prodetur como estratégia socioeconômica. Geosaberes: Revista de Estudos Geoeducacionais, 6(3), 255-277. Recuperado de http://www.geosaberes.ufc.br/geosaberes/article/view/474

    Bauman, Z. (1999). Globalização: as consequências humanas. Editora Schwarcz-Companhia das Letras.

    Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Editora Zahar.

    Bauman, Z. (2004). Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Editora Schwarcz-Companhia das Letras.

    Brasil. (2024, 7 de dezembro). Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Presidência da República. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

    Brasil. (2024, 26 de dezembro). Lei n. 15.073, de 26 de dezembro de 2024. Altera a Lei n. 11.771, de 17 de setembro de 2008 (Lei Geral do Turismo). Presidência da República. Recuperado de https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/

    Brasil, Ministério do Trabalho. (2003). Classificação Brasileira de Ocupações. Recuperado de http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloResultado.jsf

    Brasil, Ministério do Turismo. (2023). O que é o Cadastur? Recuperado de https://cadastur.turismo.gov.br/hotsite/#!/public/duvidas-frequentes/inicio

    Camargo, L. O. D. L. (2021). As leis da hospitalidade. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 15(2), e-2112.

    Clift, S., & Carter, S. (2000). Tourism and sex: Critical issues and new directions. In: A. Montanari & M. Oppermann (Eds.), Tourism and sex: Culture, commerce and coercion (pp. 265-286).

    Do Bem, A. S. (2005). Dialética do turismo sexual. Papirus Editora.

    Enloe, C. (1989). Bananas, beaches and bases. Making feminist sense of International Politics. University of California Press.

    Figueiredo, S. L., & Van de Meene Ruschmann, D. (2004). Estudo genealógico das viagens, dos viajantes e dos turistas. Novos cadernos NAEA, 7(1).

    Franklin, A. (2003). The tourist syndrome: An interview with Zygmunt Bauman. Tourist studies, 3(2), 205-217.

    Flick, U. (2008). Introdução à pesquisa qualitativa (3ª ed.). Artmed Editora.

    Gabrielli, C. (2011). Intersecções entre o mercado turístico e o mercado do sexo em Salvador, Bahia, Brasil. Revista Brasileira De Pesquisa Em Turismo, 5(2). https://doi.org/10.7784/rbtur.v5i2.377

    Hall, M. C., & Ryan, C. (2005). Sex tourism: Marginal people and liminalities. Routledge.

    Hatch, M. J, & Yanow, D. (2005). Organization Theory as an Interpretive Science. in Christian Knudsen, and Haridimos Tsoukas (eds), The Oxford Handbook of Organization Theory. https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199275250.003.0003

    Hou, Y., Zhang, K., & Li, G. (2021). Service robots or human staff: How social crowding shapes tourist preferences. Tourism Management, 83, 104242.

    Jeong, J. Y., & Lee, K. Y. (2023). Is sex tourism intention uncontrollable? The moderating effects of ethics and law. Journal of Travel Research, 62(3), 578-592. https://doi.org/10.1177/00472875211023678

    Jeffreys, S. (2003). Sex tourism: Do women do it too?. Leisure Studies, 22(3), 223-238.

    Köche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica: Teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Vozes.

    Leheny, D. (1995). A political economy of Asian sex tourism. Annals of Tourism Research, 22(2), 367-384.

    Luvezute Kripka, R. M., Scheller, M., & De Lara Bonotto, D. (2015). Pesquisa documental na pesquisa qualitativa: conceitos e caracterização. Revista de Investigaciones de la UNAD, 14(2).

    Moesch, M. (2002). A produção do saber turístico. Contexto.

    Mullings, B. (1999). Globalization, tourism, and the international sex trade. In: K. Kempadoo (Ed.), Sun, sex, and gold: Tourism and sex work in the Caribbean (pp. 55-80). Rowman & Littlefield.

    Nascimento, L. (2020). Discursos preconceituosos, corpos discriminados: O estranho espelho de “quem quiser vir ao Brasil fazer sexo com mulher, fique à vontade” – diz Bolsonaro. Revista da ABRALIN, 1-30.

    Organização Mundial do Turismo. (1995). Declaração sobre a prevenção do turismo sexual organizado. Recuperado de https://www.yumpu.com/pt/document/view/12822118/declaracao-da-omt-sobre-a-prevencao-do-turismo-sexual-organizado

    Ouriques, H. R. (2005). A produção do turismo: fetichismo e dependência. Alínea Editora.

    Piscitelli, A. (2006). Gênero, turismo, desigualdades. In: Turismo social: uma viagem de inclusão. IBAM.

    Piscitelli, A. (2015). Turismo sexual no Brasil. ComCiencia: revista eletrônica de jornalismo científico.

    Ramos, A. C. (2017). Desenvolvimento e consolidação do turismo sexual no Nordeste Brasileiro: fatores convergentes. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

    Ribeiro, F. B. V., Picalho, A. C., & Fadel, L. M. (2023). Abordagem interpretativista e método qualitativo na pesquisa documental: Descrição geral das etapas de coleta e análise de dados. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, 17(1), 100-113.

    Rossetto Ferreira, L. (2008). O Turismo Sexual e a Comunicação – Um olhar hermenêutico sobre as relações entre visitantes e visitadas. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 2(2), 84-112. https://doi.org/10.7784/rbtur.v2i2.104.

    Saccol, A. Z. (2009). Um retorno ao básico: compreendendo os paradigmas de pesquisa e sua aplicação na pesquisa em administração. Revista de Administração da UFSM, 2(2), 250-269.

    Santana, É. D. P., & Sobrinho, Z. A. (2007). O interpretativismo, seus pressupostos e sua aplicação recente na pesquisa do comportamento do consumidor. Anais do I Encontro do Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade, 1-10.

    Santos, F. (2007). Turismo mosaico de sonhos: incursões sociológicas pela cultura turística. Edições Colibri.

    Trindade, T. C. D. S. (2009). Dando um banho de carinho! Os caça-gringas e as interações afetivo-sexuais em contextos de viagem turística (Pipa RN). Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco.

    Uriely, N. (2005). The tourist experience: Conceptual developments. Annals of Tourism Research, 32(1), 199-216.

    Veal, A. J. (2011). Metodologia de pesquisa em lazer e turismo. Aleph.

Turismo: Visão e Ação

La revista Turismo: Visão e Ação, vinculada al Programa de Posgrado en Turismo y Hotelería - Maestría y Doctorado, es una publicación científica en un sistema de flujo continuo, interdisciplinario y de alcance internacional. Según los criterios Qualis/CAPES (2017-2020), está clasificada como 'A3' en el área de Administración, Ciencias Contables y Turismo. Registrada con el ISSN número 1983-7151, Turismo: Visión y Acción comenzó sus actividades en 1998 con publicaciones impresas en inglés y portugués. En 2008, se transformó en una publicación en línea, con un alcance más amplio hacia el público interesado, manteniendo una política de ser una revista de acceso abierto y sin cobro de tarifas por presentación o acceso a los artículos. Turismo: Visão e Ação (TVA) se abrevia como Tur., Visão e Ação, utilizado en bibliografías, notas a pie de página, referencias y leyendas bibliográficas.

Contacto

Universidade do Vale do Itajaí - Quinta Avenida, 1100, bloco 7, CEP: 88337-300, Balneário Camboriú, SC – Brasil. Tel.: +55 (47) 3261-1315, e-mail: revistaturismo@univali.br

 

Access journal