O PRINCÍPIO DA APLICAÇÃO JUSTA DAS LEIS DOS CONFLITOS ARMADOS PARA O HUMANISMO JURÍDICO NA PÓS-MODERNIDADE

Autores

  • Monica Paraguassu Docente do Programa de Pós-Graduação de Direito Constitucional da Universidade Federal Fluminense - RJ

DOI:

https://doi.org/10.14210/nej.v21n2.p750-773

Palavras-chave:

Princípio da aplicação justa. Humanismo jurídico. Guerra justa. Conflitos armados. Direito internacional humanitário.

Resumo

O presente artigo apresenta um estudo sobre o princípio da aplicação justa de leis de guerra ou conflitos armados, internacionais ou não internacionais, a qual visa prevenir e reprimir violações graves de direitos humanos, considerando a teoria do humanismo jurídico e o contexto da pós-modernidade. Trata-se de estudo teórico jurídico, a partir de uma reflexão crítica sobre o princípio da aplicação justa das leis dos conflitos armados, que faz parte do direito internacional humanitário, sendo analisado segundo a relação entre as bases da teoria do humanismo jurídico, da filosofia crítica e criminológica e da compreensão dos fatos das relações internacionais presentes na pós-modernidade. De modo a aprofundar a compreensão de tal princípio, busca-se estudar outros afins, como o princípio da separação entre jus ad bellum e jus in bello, da irretroatibilidade e da legalidade, segundo referências democráticas de tratamento igualitário. Considerando o cenário internacional anárquico da pós-modernidade, que fragiliza o humanismo jurídico, o texto é construído apontando duas perspectivas, seja a da cooperação e interdependência que pode explicar o direito de pretensões universais da ONU; seja a perspectiva da fragilidade de tal direito, por sua incapacidade de enfrentar os conflitos armados internos em razão da perda das referências do Estado Moderno sob influência da transformação do Estado Mercado.

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Publicado

2016-08-15

Como Citar

PARAGUASSU, M. O PRINCÍPIO DA APLICAÇÃO JUSTA DAS LEIS DOS CONFLITOS ARMADOS PARA O HUMANISMO JURÍDICO NA PÓS-MODERNIDADE. Novos Estudos Jurí­dicos, Itajaí­ (SC), v. 21, n. 2, p. 750–773, 2016. DOI: 10.14210/nej.v21n2.p750-773. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/9102. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos