O PRINCÍPIO DA “NÃO REGRESSÃO” NO CORAÇÃO DO DIREITO DO HOMEM E DO MEIO AMBIENTE
DOI:
https://doi.org/10.14210/nej.v17n1.p06-17Abstract
Na época em que a lei ambiental está consagrada nas constituições de muitos países como um novo direito humano, o princípio da “não regressão” está paradoxalmente ameaçado em sua substância. Este paradoxo poderia levar a uma reversão que constitui um verdadeiro retrocesso prejudicial aos seres humanos e à natureza, agora reconhecidos como interdependentes. Os recuos com relação à legislação ambiental atual ocorrem principalmente ao nível dos direitos nacionais. Eles são o resultado de diversos fatores: - O direito legal da “teoria clássica” rejeita a ideia de um direito adquirido sobre as leis, se uma lei é produzida outra sempre pode desfazê-la. - No plano da política e da psicologia: a vontade demagógica de simplifi car o direito impondo ou desregulando normas, visando legislar sobre uma gama de matérias do meio ambiente e as competências de inúmeras normas do gênero. O conjunto complexo de normas ambientais legais e técnicas transforma esse direito que não é acessível a não especialistas e promove discurso em favor de reduzir o stress por meio de uma redução de direito. - Em termos econômicos, a crise global é também no sentido de reduzir as obrigações legais em matéria de meio ambiente, considerado como uma trava ao desenvolvimento. PALAVRAS-CHAVE: Direito ambiental. Princípio da não regressão.Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Na qualidade de autor(es) da colaboração, original e inédita, sobre o qual me(nos) responsabilizo(amos) civil e penalmente pelo seu conteúdo, após ter lido as diretrizes para autores, concordado(amos) plenamente com as Políticas Editorias da Revista Novos Estudos Jurídicos - NEJ e autorizo(amos) a publicação na rede mundial de computadores (Internet), permitindo, também, que sua linguagem possa ser reformulada, caso seja necessário, sem que me(nos) seja devido qualquer pagamento a título de direitos autorais, podendo qualquer interessado acessá-lo e/ou reproduzi-lo mediante download, desde que a reprodução e/ou publicação obedeçam as normas da ABNT e tenham a finalidade exclusiva de uso por quem a consulta a título de divulgação da produção acadêmico científico.