Objetivo: o artigo busca apresentar a construção de uma linha de cuidado para as condições crônicas no município de Criciúma – SC. Método: A linha de cuidado foi pensada e estruturada a partir de uma lógica participativa dos profissionais da rede de Criciúma – SC, utilizando-se da metodologia do grupo focal para uma construção conjunta. A estruturação do grupo focal teve como objetivo principal a construção de uma política de encaminhamento para gestão do cuidado para as condições crônicas no município de Criciúma – SC. Resultados: No primeiro grupo, os aspectos abordados podem ser sintetizados nos desafios encontrados nas redes; e as fortalezas, que devem ser olhadas atentamente como ponto de manutenção no atendimento ao usuário no município. E o segundo grupo, voltado para a para a pactuação da linha de cuidado, com a necessidade de alinhar a proposta à realidade do município. Considerações finais: A pesquisa traz um novo modelo de atenção à saúde das pessoas com DM e HAS no município de Criciúma, com a elaboração da linha de cuidado, que contribuirá para a ampliação do acesso da população aos serviços de atenção à saúde ofertados pelo município.
ALMEIDA, Márcia Furquim de et al. Prevalência de doenças crônicas auto-referidas e utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 7, n. 4, p. 743-756, 2002. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232002000400011.
AZEVEDO, Elaine de; PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Práticas integrativas e complementares de desafios para a educação. Trabalho, Educação e Saúde, [S.L.], v. 9, n. 3, p. 361-378, nov. 2011. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1981-77462011000300002.
BARATA, Luiz Roberto Barradas; TANAKA, Oswaldo Yoshimi; MENDES, José Dínio Vaz. Por um processo de descentralização que consolide os princípios do Sistema Único de Saúde. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 13, n. 1, p. 15-24, mar. 2004 . Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742004000100003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 set. 2023. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742004000100003.
BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicol inf., São Paulo , v. 14, n. 14, p. 160-169, out. 2010 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-88092010000100010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 set. 2023.
BAUER, Ursula e et al. Prevention of chronic disease in the 21st century: elimination of the leading preventable causes of premature death and disability in the usa. The Lancet, [S.L.], v. 384, n. 9937, p. 45-52, jul. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(14)60648-6.
BECKER, Renata Machado et al. Nursing care practices for people with Chronic Noncommunicable Diseases. Revista Brasileira de Enfermagem, [S.L.], v. 71, n. 6, p. 2643-2649, 2018. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0799.
BOCCOLINI, Cristiano Siqueira. Morbimortalidade por doenças crônicas no Brasil: situação atual e futura. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2016.
BOUSQUAT, Aylene et al. Tipologia da estrutura das unidades básicas de saúde brasileiras: os 5 r. Cadernos de Saúde Pública, [S.L.], v. 33, n. 8, 21 ago. 2017. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00037316.
BRASIL. LINHA DE CUIDADO À PESSOA COM DIABETES MELLITUS. Secretária de Estado da Saúde. Santa Catarina, 2018.
BRASIL. LINHA DE CUIDADO À PESSOA COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA. Secretária de Estado da Saúde. Santa Catarina, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 [internet]. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União. 21 set 2017. Dispnível: http://18928128100/dab/docs/publicacoes/geral/pnabpdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
CAÇADOR, Beatriz Santana et al. BEING A NURSE IN THE FAMILY HEALTH STRATEGY PROGRAMME: challenges and possibilities. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, [S.L.], v. 19, n. 3, p. 0-0, 2015. Universidade Federal de Minas Gerais - Pro-Reitoria de Pesquisa. http://dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20150047.
COLA, Maria Cristina de et al. Teleassistance for frail elderly people: a usability and customer satisfaction study. Geriatric Nursing, [S.L.], v. 41, n. 4, p. 463-467, jul. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.gerinurse.2020.01.019.
DACAL, Maria del Pilar Ogando; SILVA, Irani Santos. Impactos das práticas integrativas e complementares na saúde de pacientes crônicos. Saúde em Debate, [S.L.], v. 42, n. 118, p. 724-735, set. 2018. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201811815.
DALL'AGNOL, Clarice Maria et al. A noção de tarefa nos grupos focais. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 33, p. 186-190, 2012.
FURTADO, Luciana Gomes; NÓBREGA, Maria Miriam Lima da. Modelo de atenção crônica: inserção de uma teoria de enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem, [S.L.], v. 22, n. 4, p. 1197-1204, dez. 2013. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0104-07072013000400039.
GONDIM, Sônia Maria Guedes. Perfil profissional e mercado de trabalho: relação com formação acadêmica pela perspectiva de estudantes universitários. Universidade Federal da Bahia: Estudos de Psicologia, 2002.
MALTA, Deborah Carvalho; SILVA, Marta Maria Alves da; MOURA, Lenildo de; MORAIS NETO, Otaliba Libânio de. A implantação do Sistema de Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2003 a 2015: alcances e desafios. Revista Brasileira de Epidemiologia, [S.L.], v. 20, n. 4, p. 661-675, dez. 2017. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700040009.
MARQUES, Francielle Renata Danielli Martins et al. O Modelo de Atenção às Condições Crônicas e suas implicações para a Atenção Ambulatorial Especializada. Revista Brasileira de Enfermagem, [S.L.], v. 76, n. 1, 2023. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2021-0315pt.
MENDES, Eugênio Vilaça. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília, 2012.
RAUBER, Chris. O manejo de doenças pode ser bom para o que aflige pacientes e seguradoras. Saúde moderna, v. 29, n. 13, pág. 48–50, 52, 54, 1999.
ROECKER, Simone; NUNES, Elisabete de Fátima Polo de Almeida; MARCON, Sonia Silva. The educational work of nurses in the Family Health Strategy. Texto & Contexto - Enfermagem, [S.L.], v. 22, n. 1, p. 157-165, mar. 2013. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0104-07072013000100019.
SCHRAMM, Joyce Mendes de Andrade et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 9, n. 4, p. 897-908, dez. 2004. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232004000400011.
SIQUEIRA, Fernando Carlos Vinholes et al. Barreiras arquitetônicas a idosos e portadores de deficiência física: um estudo epidemiológico da estrutura física das unidades básicas de saúde em sete estados do brasil. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 39-44, fev. 2009. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232009000100009.
SOARES, Sônia Maria; FERRAZ, Aidê Ferreira. Grupos operativos de aprendizagem nos serviços de saúde: sistematização de fundamentos e metodologias. Escola Anna Nery, [S.L.], v. 11, n. 1, p. 52-57, mar. 2007. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1414-81452007000100007.
SORATTO, Jacks et al. A maneira criativa e sensível de pesquisar. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 67, p. 994-999, 2014.
SORATTO, Jacks. A PARTICIPAÇÃO E O CONTROLE SOCIAL NA PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA.Porto Alegre: Dissertação de Mestrado Apresentada Ao Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011.
SPEDO, Sandra Maria et al. O desafio da descentralização do Sistema Único de Saúde em município de grande porte: o caso de são paulo, brasil. Cadernos de Saúde Pública, [S.L.], v. 25, n. 8, p. 1781-1790, ago. 2009. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2009000800014.
VIEGAS, Anna Paula Bise; CARMO, Rose Ferraz; LUZ, Zélia Maria Profeta da. Fatores que influenciam o acesso aos serviços de saúde na visão de profissionais e usuários de uma unidade básica de referência. Saúde e Sociedade, [S.L.], v. 24, n. 1, p. 100-112, mar. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902015000100008.
World Health Organization (WHO). Health 2020: a European policy framework supporting action across government and society for health and well-being. Geneva: WHO; 2013 [acessado 2022 agost 09]. Disponível em: http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0006/199536/Health2020-Short.pdf
YOSHIDA, Valéria Cristina; ANDRADE, Maria da Graça Garcia. O cuidado à saúde na perspectiva de trabalhadores homens portadores de doenças crônicas. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, [S.L.], v. 20, n. 58, p. 597-610, 1 mar. 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0611.
A Revista Brasileira de Tecnologias Sociais é uma publicação Qualis B1, de acordo com a classificação Qualis Periódicos CAPES 2017-2020.
A Revista Brasileira de Tecnologias Sociais tem por objetivo disseminar o conhecimento científico por meio de uma publicação semestral, que se caracteriza pelo teor multitemático e interdisciplinar voltado, preferencialmente, à divulgação de trabalhos desenvolvidos pelos Mestrados Profissionais do país, em forma de produtos ou processos que possam ser caracterizados como Tecnologias Sociais. Atualmente os editores são os professores Carlos Roberto Praxedes dos Santos (Gestão de Políticas Públicas) e Graziela Liebel (Saúde e Gestão do Trabalho).