DERECHOS ANIMALES: DEL CONFLICTO ÉTICO A LA POSTULACIÓN DEMOCRÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.14210/nej.v28n1.p43-70Palabras clave:
Movimiento Animal, Derecho Animal, Teoría crítica, Proyectos de JuridificaciónResumen
Contextualización: El artículo gira en torno a la necesidad de pensar racionalmente la consideración moral de los animales como una necesidad humana que ha ido creciendo en los últimos años, contraponiéndose a la visión antropocéntrica del mundo.
Objetivo: El objetivo es analizar el papel del Derecho en la conciliación de las demandas sociales en materia de derechos de los animales. Dado que el movimiento animalista es plural, no funcionando como un bloque moral cohesivo, ¿cómo relacionar la Ética Animal y el Derecho en un contexto democrático? Se propone separar el artículo en dos capítulos, que corresponden a dos objetivos. (1) Comprender y organizar el pensamiento del movimiento animalista en sus corrientes éticas y políticas; y (2) analizar la relación entre los argumentos y el Derecho, a fin de comprender cómo el (teórico) movimiento animalista está influyendo o no en el ámbito jurídico.
Metodología: Se utilizó el método dialéctico, así como la investigación bibliográfica en revistas, periódicos, libros, tesis y disertaciones, buscando realizar un análisis comparativo y clasificatorio acerca de las teorías existentes sobre el tema.
Resultados: Al final, se pudo constatar que el movimiento animalista debe desarrollarse a partir de una concepción de lucha por los derechos, que tenga en cuenta las características inscritas en la realidad social y haga uso de mecanismos que puedan obrar efectivamente a favor del movimiento. Todavía, fue posible verificar un potencial de regulación mixta, cuya latencia se encuentra en las normas producidas por las propias organizaciones de protección animal, las cuales se basan en los argumentos éticos y/o políticos producidos por el movimiento.
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