INTELIGENCIA ARTIFICIAL EN DECISIONES JUDICIALES: OPACIDAD VERSUS GARANTIAS PROCESALES

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14210/nej.v28n3.p516-535

Palabras clave:

Inteligencia Artificial, Garantías Constitucionales, Opacidad

Resumen

Contextualización: El texto propone, como temática, un análisis crítico del uso de la inteligencia artificial en el proceso de toma de decisiones judiciales.

Objetivo: Se busca llevar a cabo un examen de cómo el uso de las nuevas tecnologías impacta en la realización de un proceso con garantías.

Método: Para el desarrollo del trabajo, se utilizó el método dialéctico, correlacionando la bibliografía sobre el tema, con el fin de entender cómo el uso de la inteligencia artificial puede ser beneficioso o perjudicial para las garantías constitucionales en este campo. También se investigan los problemas que se enfrentan al usar la lógica algorítmica para respaldar la decisión sobre hechos humanos, como la opacidad de los sistemas y la posibilidad o la falta de ella para cuestionar efectivamente las razones de las decisiones hechas por máquinas. Finalmente, se discute la necesidad de una regulación y normatividad que guíe el proceso tecnológico para reafirmar las garantías procesales logradas.

Resultados: Se concluyó que mientras los programas de inteligencia artificial no tengan un alto grado de transparencia y explicabilidad, no será posible su utilización para respaldar o tomar decisiones judiciales.

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Biografía del autor/a

José Luis Bolzan de Morais

Profesor de PPGD ATITUS y FDV. Investigador PQ/CNPQ. Coordinador de GP/CNPQ Estado & Constitución (GEPE&C). Coordinador de la Red de Investigación Estado & Constitución (REPE&C). Presidente del Cyber Leviathan - Observatorio del Mundo en Red. Coordinador de la Red de Investigación Derecho y Tecnología (REDITECH). Procurador del Estado de Rio Grande do Sul (jubilado). Abogado.

Lígia Kunzendorff Mafra, FDV

Estudiante de maestría en Derechos y Garantías Fundamentales por la Facultad de Derecho de Vitória – FDV. Profesora en el Curso de Derecho del Centro de Enseñanza Superior de Vitória – CESV. Miembro del Grupo de Investigación Estado & Constitución (GPE&C). Vicepresidenta de Abracrim-ES. Abogada.

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Publicado

2023-12-20

Cómo citar

BOLZAN DE MORAIS, J. L.; KUNZENDORFF MAFRA, L. INTELIGENCIA ARTIFICIAL EN DECISIONES JUDICIALES: OPACIDAD VERSUS GARANTIAS PROCESALES. Novos Estudos Jurí­dicos, Itajaí­ (SC), v. 28, n. 3, p. 516–535, 2023. DOI: 10.14210/nej.v28n3.p516-535. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/19815. Acesso em: 19 dic. 2024.

Número

Sección

Artigos