CONSTITUCIONALISMO AMBIENTAL MULTINIVEL Y DEMOCRACIA SOCIOAMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.14210/nej.v29n3.p561-590Palabras clave:
Constitucionalismo Ambiental, Democracia Socioambiental, Políticas Constitucionales, Sostenibilidad SocioambientalResumen
Contextualización: El constitucionalismo ambiental multinivel se nutre del diálogo y de las tensiones entre los diferentes niveles de normatividad e instancias de protección ambiental, en las relaciones entre el nivel internacional y los diferentes sistemas constitucionales, en los esfuerzos hacia el desarrollo sostenible y la sostenibilidad socioambiental. Este artículo se centra en el constitucionalismo ambiental multinivel y en el modelo de democracia socioambiental que normativiza y prospecta.
Objetivo: Proporcionar subsidios teóricos para la reflexión crítica sobre los retos a los que se enfrentan el constitucionalismo y la democracia en el actual contexto de crisis medioambiental y emergencia climática.
Método: Este artículo se centra en el constitucionalismo ambiental multinivel en la comparación constitucional, desde la perspectiva metodológica de la teoría constitucional y del estudio del derecho como política constitucional, utilizando el método deductivo en la investigación bibliográfica y documental.
Resultados: En la articulación del constitucionalismo ambiental multinivel, la diversidad de modelos y los diferentes enfoques jurídico-constitucionales tensionan hacia la apertura cognitiva y dialógica del Derecho Constitucional. La democracia socioambiental, en este contexto normativo, debe incluir nuevas bases axiológicas, en un ejercicio que sedimente la política como cuidado del mundo común. En conclusión, se observa que el constitucionalismo ambiental, en sus diferentes niveles e instancias de protección, y el modelo de democracia socioambiental que regula y prospecta, están actualmente involucrados en la lucha contra todas las formas de pobreza y empobrecimiento, implicando responsabilidad ética y politización de la solidaridad, decisiones categóricas que impulsan acciones articuladas en políticas constitucionales dirigidas a proteger y promover la dignidad de la vida plural, la diversidad cultural y el equilibrio ecológico.
Descargas
Citas
AMIRANTE, Domenico. Costituzionalismo ambientale. Atlante giuridico per l'Antropocene. Bolonha: Il Mulino, 2022.
AMIRANTE, Domenico; BAGNI, Silvia (ed.). Environmental constitutionalism in the anthropocene. New York: Routledge, 2022.
AMIRANTE, Domenico. Um constitucionalismo integral para o Antropoceno. Pensar: Revista de Ciências Jurídicas, v. 29, n. 2, p. 1-10, 2024.
AMIRANTE, Domenico. Del Estado de Derecho Ambiental al Estado del Antropoceno: una mirada a la historia del Constitucionalismo Medioambiental. Conferência apresentada no V Simpósio Regional de Direito Público e Seminário Internacional sobre Políticas Constitucionais, FURB, 2020.
AMIRANTE, Domenico; MELO, Milena Petters (coord.) I giuristi e l’Antropoceno, número especial da Revista Diritto Pubblico Comparatp ed Europeo, DPCE online, 2024 (no prelo).
AMIRANTE, Domenico; TARCHI, Rodolfo (org.). Il costituzionalismo ambientale fra antropocentrismo e biocentrismo. Nuove prospettive dal Diritto comparato. Diritto Pubblico Comparato ed Europeo, DPCE online, vol. 58, n. SP2 2023. Disponível em: <https://www.dpceonline.it/index.php/dpceonline/issue/view/59>. Acesso em 14 de junho de 2024.
BARATTA, Alessandro. Lo stato meticcio e la cittadinanza plurale. Considerazioni su una teoria mondana dell‘alleanza”. Materiali per una storia della cultura giuridica, Anno XXVIII, n° 1. Genova: Il Mulino, 1998, pp. 25-48.
BARATTA, Alessandro. Direitos Humanos e Políticas Públicas. Conferência Estadual de Direitos Humanos, Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1998.
BARATTA, Giorgio. Lo spirito del corpo. Seminario apresentado na Università degli Studi di Urbino “Carlo Bo”, Facoltà di Lettere e Filosofia, Dottorato di Ricerca in Antropologia Filosofica e Fondamenti delle Scienze. Istituto di Filosofia via Saffi 9, 18 de março de 2005.
BUONO, Enrico. Costituzionalismo meridiano. «Utopie necessarie» dal Global South per il futuro del costituzionalismo democratico. In ALAGNA, Luana; ARIENZO, Alessandro. Sud-Nord Identità, Sviluppo, Confini. Palermo: Palermo University Press, 2020.
CEPAL, 2018. Acordo Regional sobre Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça em Assuntos Ambientais na América Latina e no Caribe, adotado em Escazú (Costa Rica), em 4 de março de 2018. Disponível em: <https://repositorio.cepal.org/server/api/core/bitstreams/29b2d738-4090-45c5-a289-428b465ab60c/content> Acesso em 14 de junho de 2024.
CRUZ, Paulo Márcio. Da Soberania à Transnacionalidade: Democracia, Direito e Estado no Século XXI. Itajaí, UNIVALI, 2012.
CRUZ, Paulo Márcio; BODNAR, Zenildo. Globalização, Transnacionalidade e Sustentabilidade. Itajaí, UNIVALI, 2012.
FERRAJOLI, Luigi. Per una Costituzione dela Terra: l’umanità al bivio. Milano: Feltrinelli, 2022.
FERREIRA, Sidharta Legale. A Constituição reinventada pelas crises: do neoconstitucionalismo ao constitucionalismo internacionalizado. Revista de Direito Público, v. 7, n. 32, mar./abr., 2010.
FIRENZE, Antonino. Il corpo e l’impensato della filosofia. Saggio sul rapporto tra fenomenologia e ontologia in Merleau-Ponty, Tesi Doctoral, Universitat Pompeu Fabra, Barcelona 2004.
FLICK, Giovanni Maria. I diritti Fondamentali e il multilevel: delusioni e speranze. Rivista AIC Associazione Italiana dei Costituzionalisti, n. 2/2019.
HABERMAS, Junger. Does the constitutionalization of international law still have a chance? In HAMERMAS, Junger. The Divided West. Cambridge: Polity, 2006, cap. 8, p 115-193.
GARCIA, Heloise Siqueira; CRUZ, Paulo Márcio. Interfaces entre Direito e Transnacionalidade. Itajaí, UNIVALI, 2020.
GRIMM, Dieter. Constitutionalism: past, present and future. Oxford: Oxford University Press, 2016.
MELO, Milena Petters. Il Costituzionalismo Ambientale nella diversità di modelli normativi, giurisprudenziali, teorici e culturali. Diritto Pubblico Comparato ed Europeo, DPCE online, vol. 58, n. SP2 2023, p. 953-962. Disponível em: <https://www.dpceonline.it/index.php/dpceonline/article/view/1928>. Acesso em 14 de junho de 2024.
MELO, Milena Petters. O patrimônio comum do constitucionalismo contemporâneo e a virada biocêntrica do “novo” constitucionalismo latino-americano. Novos Estudos Jurídicos, vo. 18, n. 1, p. 74-84, 2013. Disponível em: <https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/4485>. Acesso em 14 de junho de 2024.
MELO, Milena Petters; CARDUCCI, Michele (coord.). Políticas Constitucionais Desafios Contemporâneos. Vol. 1 e 2. Florianópolis: Editora Imaginar o Brasil, 2021.
MELO, Milena Petters; BURCKHART, Thiago. A constitutionalism “of” the Global South? Epistemological reflections on emerging constitutional trends. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, , vol. 4, n. 3, p. 420-438, 2022.
MORIN, Edgar. Sette lezioni sul pensiero globale. Milano: Raffaello Cortina Editore, 2016.
NASCIMENTO, Valéria Ribas; POZZATTI Jr. Ademar. Constitucionalização do regime jurídico internacional? Os desafios da normatividade na era da globalização. Revista de Direito Brasileiro. São Paulo, vol. 18, n. 7, p. 82-102, 2017.
NEVES, Marcelo. Transconstitucionalismo. São Paulo: Martins fontes, 2009.
NEVES, Marcelo. Não solucionando problemas constitucionais: transconstitucionalismo além de colisões. Lua Nova, São Paulo, v. 93, p.201-232, 2014.
ONU, 1992. Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Disponível em: https://www.mpf.mp.br/sc/municipios/itajai/gerco/volume-v. Acesso em 14 de junho de 2024.
O'DONNELL, Guillermo; IAZZETTA, Osvaldo; QUIROGA, Hugo (org.). Democracia Delegativa. Madrid: Prometeo, 2000.
PERNICE, Ingolf. La dimensión global del constitucionalismo multinivel: una respuesta global a los desafíos de la globalización. Madrid: Ceu Ediciones, 2012.
PERNICE, Ingolf. Multilevel Constitutionalism and the Crisis of Democracy in Europe. European Constitutional Law Review, n. 11, p. 541–562, 2015.
PETERSMANN, Ernest-Ulrich. Multilevel Trade Governance in the WTO requires Multilevel Constitutionalism. In JOERGES, Christian; PETERSMANN, Ernest-Ulrich. Constitutionalism, multilevel trade governance and social regulation. Oxford: Hart, 2006.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva 2018.
PIOVESAN, Flávia. Ius Constitutionale Commune Latino-Americano em Direitos Humanos e o Sistema Interamericano: perspectivas e desafíos. Revista Direito & Praxis, Rio de Janeiro, v.8, n.02, p. 1356-1388, 2017.
POMMIER, Éric. La démocratie environnementale: Préserver notre part de nature. Paris: Presses Universitaires de France, 2022.
RESTA, Eligio. Il Diritto Fraterno. 3 ed. Roma-Bari: Laterza, 2007.
RESTA, Eligio. La certezza e la speranza. Saggio su diritto e violenza. Bari/Roma: Laterza, 1992.
SARLET, Ingo W.; FENSTRSEIFER, Tiago. Direitos fundamentais e deveres de proteção climática na Constituição Brasileira de 1988. Revista de Direito Ambiental, vol. 108, Out.–Dez., 2022, p. 77-108.
SHIVA, Vandana. Resouces. In SACHS, Wolfgang. The Development Dictionary: a guide to knowledge as power. 2ª ed. London-New York: Zed Books, 2010, p. 228 e ss.
TEIXEIRA, Anderson Vichinkeski. Constitucionalismo transnacional: por uma compreensão pluriversalista do Estado constitucional. Revista de Investigações Constitucionais, vol. 3, n. 3, p. 141- 166, 2016.
TUSHNET, Mark. The Inevitable Globalization of Constitutional Law. Virginia Journal of International Law, vol. 49, n. 4, p. 985-1006, 2009.
VIOLA, Pasquale. Climate Constitutionalism Momentum: Adaptive Legal Systems. Springer Nature Switzerland, 2022.
WALKER, Neil. Multilevel Constitutionalism: Looking Beyond the German Debate. LEQS Paper, n. 8, Jun., p. 1-31, 2009.
WEDY, Gabriel; SARLET, Ingo W.; FENSTRSEIFER, Tiago. Curso de Direito Climático. São Paulo: Revista dos Tribunais/Thomson Reuters, 2023.
WLOCH, Fabricio; DEMARCHI, Clovis. Aspectos diferenciadores do Direito nacional, internacional, plurinacional e transnacional. Revista do CEJUR/TJSC, vol. 1, n. 3, p.52-71, 2015.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Na qualidade de autor(es) da colaboração, original e inédita, sobre o qual me(nos) responsabilizo(amos) civil e penalmente pelo seu conteúdo, após ter lido as diretrizes para autores, concordado(amos) plenamente com as Políticas Editorias da Revista Novos Estudos Jurídicos - NEJ e autorizo(amos) a publicação na rede mundial de computadores (Internet), permitindo, também, que sua linguagem possa ser reformulada, caso seja necessário, sem que me(nos) seja devido qualquer pagamento a título de direitos autorais, podendo qualquer interessado acessá-lo e/ou reproduzi-lo mediante download, desde que a reprodução e/ou publicação obedeçam as normas da ABNT e tenham a finalidade exclusiva de uso por quem a consulta a título de divulgação da produção acadêmico científico.
