A EXPERIÊNCIA DO PODER NO OCIDENTE: VIOLÊNCIA E BIOPOLÍTICA

Autores

  • Melissa Mendes de Novais Faculdade de Direito Santo Agostinho (FADISA)/MG

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v8n3.p1755-1782

Palavras-chave:

Poder, Violência, Biopolítica.

Resumo

A intensidade com que as relações humanas são invadidas pela política exige a busca da sua essência e que sejam consideradas as formas de vida subjacentes à ordem jurídica, bem como as suas instituições. O cenário jurídico-político da atualidade enfrenta uma crise advinda da falência do projeto civilizacional da modernidade. Importa analisar as relações entre direito, violência e poder, perpassando sumariamente o patrimônio filosófico e político da tradição ocidental, avistando suas marcas deixadas no presente. O poder, entretanto, não se exaure no nível do direito nem da violência, existe também um lado positivo produtor de individualidade que lhe confere subsistência. Nesse aspecto, agiganta-se o controle sobre a vida e a sua captura para além do direito, marcando a atividade do poder soberano exercida sobre a vida nua. O horizonte de expectativas possíveis da sociedade define-se pela história da filosofia que o direito vem instituindo e sobre a qual se instituirá.

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Como Citar

DE NOVAIS, M. M. A EXPERIÊNCIA DO PODER NO OCIDENTE: VIOLÊNCIA E BIOPOLÍTICA. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 1755–1782, 2014. DOI: 10.14210/rdp.v8n3.p1755-1782. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/5428. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos