BIODIVERSIDADE E SABERES TRADICIONAIS NO CONTEXTO DA GEOPOLÍTICA AMBIENTAL

Autores

  • Alexsandra Gato Rodrigues Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Danielli Gadenz Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Letícia Almeida de la Rue Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v9n1.p290-313

Palavras-chave:

Geopolítica, Biopirataria, Comunidades tradicionais.

Resumo

Com o avanço da biotecnologia, surge o interesse de diversos atores sobre o patrimônio biogenético e cultural de comunidades tradicionais, trazendo a problemática para a pauta da geopolítica mundial. Nesse sentido, questiona-se: é possível tutelar adequadamente o patrimônio cultural e biogenético destes grupos tendo por base os instrumentos jurídicos existentes? Buscando responder a esta indagação, o objetivo deste artigo é analisar a lógica da apropriação econômica da biodiversidade, por intermédio da usurpação dos saberes das comunidades tradicionais, no contexto da geopolítica ambiental. Utilizou-se o método de abordagem dedutivo, concluindo-se, ao final, que a proteção da diversidade biológica não pode ser cindida da proteção aos povos tradicionais. É fundamental que o Estado brasileiro atue como protagonista na missão de levar a questão à esfera internacional, agindo como mensageiro da necessidade de proteção aos saberes dos povos tradicionais, que estão sendo saqueados em razão de interesses puramente econômicos.

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Como Citar

RODRIGUES, A. G.; GADENZ, D.; LA RUE, L. A. de. BIODIVERSIDADE E SABERES TRADICIONAIS NO CONTEXTO DA GEOPOLÍTICA AMBIENTAL. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 290–313, 2014. DOI: 10.14210/rdp.v9n1.p290-313. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/5756. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos