EL PROBLEMA DE LA INNOVACIÓN TECNOLÓGICA EN EL SECTOR PRODUCTIVO BRASILEÑO Y LA POLÍTICA DE INCENTIVOS FISCALES DE LA LEI DO BEM: UNA MIRADA DESDE LA OBRA DE CAIO PRADO JÚNIOR

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14210/nej.v29n2.p373-395

Palabras clave:

Innovación, Lei do Bem, História Econômica de Brasil, Política de Incentivos Fiscales, Análisis de las dificultades de la Innovación en Brasil

Resumen

Contextualización del tema: Brasil tuvo un desarrollo económico propio, que generó, después de la independencia del país, una nación con un pensamiento, tradición y cultura comercial orientada a suplir las necesidades externas a través de commodities, careciendo de una cultura innovadora, esencial para el progreso económico y para la competitividad. Con la llegada de la Lei do Bem (L. 11.196/05) que otorga beneficios fiscales a las empresas que innovan, a través de los datos disponibles, se observa que tal política de incentivos fiscales es muy poco utilizada en el entorno empresarial brasileño y es vital para entender la dinámica histórica de esta realidad.

Objetivos: Este artículo tuvo como objetivo estudiar cómo las políticas públicas para incentivar la innovación (que tienen como objeto principal la Lei do Bem) impactaron en el escenario industrial brasileño, en vista del pasado extractivo del país con innovaciones tecnológicas muy raras en el sector productivo, buscando relacionar las mentalidad construida en este período con la realidad actual.

Metodología: La metodología utilizada fue explicativa, donde a pesar de la complejidad del tema, buscamos establecer un vínculo entre el pasado y el presente, por lo que los medios de investigación son la investigación bibliográfica, en particular, el análisis de la obra "História Econômica do Brasil” de Caio Prado Júnior, así como la investigación documental.

Resultados: Se ha comprobado que si bien las políticas de incentivos fiscales son importantes y han tenido algún impacto, aún son ineficaces. Sin embargo, debido a la facilidad que ofrece la ley para obtener el beneficio y al reducido número de empresas que la utilizan, es claro que todavía persiste en el empresariado brasileño un lastre colonial que evita emprender actividades innovadoras, y este aspecto social necesita ser en cuenta a la hora de desarrollar nuevas políticas de innovación.

Palabras llave: Innovación; Lei do Bem; História Econômica de Brasil; Política de Incentivos Fiscales; Análisis de las dificultades de la Innovación en Brasil.

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Biografía del autor/a

Matheus Amorim de Oliveira Andrade, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutorando e Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, ambos com bolsa CAPES/PROSUC modalidade I. Graduado em Direito (2018) pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo – SP – Brasil. E-mail: mathrod2010@hotmail.com

Daniel Francisco Nagao Menezes, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Graduação em Direito (PUC-Campinas), Especializações em Direito Constitucional e Direito Processual Civil (PUC-Campinas), em Didática e Prática Pedagógica no Ensino Superior (Centro Universitário Padre Anchieta), Mestre e Doutor em Direito Político e Econômico (Universidade Presbiteriana Mackenzie), Pós-Doutor em Direito (USP). Pós-Doutor em Economia (UNESP-Araraquara). Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito Político e Econômico da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professor Colaborador da Maestría em Economía Social da Universidad Autónoma de Guerrero (Acapulco, México). Membro do CIRIEC-Brasil. São Paulo – SP – Brasil. E-mail: nagao.menezes@gmail.com

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Publicado

2024-11-12

Cómo citar

AMORIM DE OLIVEIRA ANDRADE, M.; NAGAO MENEZES, D. F. EL PROBLEMA DE LA INNOVACIÓN TECNOLÓGICA EN EL SECTOR PRODUCTIVO BRASILEÑO Y LA POLÍTICA DE INCENTIVOS FISCALES DE LA LEI DO BEM: UNA MIRADA DESDE LA OBRA DE CAIO PRADO JÚNIOR. Novos Estudos Jurí­dicos, Itajaí­ (SC), v. 29, n. 2, p. 373–395, 2024. DOI: 10.14210/nej.v29n2.p373-395. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/19112. Acesso em: 19 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos