¿CÓMO RECONOCER UN DERECHO GLOBAL? DE LA POLICONTEXTURALIDAD A LA GESTIÓN DE CONFLICTOS ENTRE ORDENES REGULATORIOS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14210/nej.v27n3.p575-588

Palabras clave:

Derecho global, Gestión de conflictos, Derecho transnacional

Resumen

Contextualización: Durante el siglo XX, el concepto de soberanía se vio claramente debilitado ante el desarrollo de organizaciones transnacionales privadas, y tales actores sociales, al operar de manera recursiva y autorreferencial, se volvieron capaces de (auto)producir sus propios normatividad a fin de suplir, en el ámbito organizativo, la necesidad de su regulación interna y específica.

Objetivos: Analizar alternativas sistémicas para la gestión de conflictos entre la normatividad de los actores jurídicos transnacionales y los órdenes jurídicos estatales y supranacionales.

Metodología: La investigación utilizó el método inductivo y los resultados se expresaron con base en la lógica inductiva.

Resultados: Es precisamente la capacidad de observación la que permite construcciones jurídicas plurales capaces de aportar soluciones al problema señalado. En primer lugar, sin embargo, corresponde al derecho contemporáneo delimitar su capacidad intrínseca de observación, demarcando la posibilidad de que los conflictos jurídicos se resuelvan a través de una racionalidad transversal, que permita el diálogo entre discursos jurídicos autónomos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paulo Roberto Ramos Alves, Universidade de Passo Fundo – UPF

Doutor e Mestre em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS; Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Passo Fundo – UPF; Professor dos Cursos de Direito da Universidade de Passo Fundo – UPF e da Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC; E-mail: pauloalvess@yahoo.com.br.

Luiz Ernani Bonesso de Araújo, Universidade Federal de Santa Maria

Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina; Professor da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade de Passo Fundo - UPF; Mestrado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina; E-mail: luizbonesso@upf.br

Fabíola Wüst Zibetti, Universidad de Chile

Doutora em Direito Internacional, pela Universidade de São Paulo (USP); Pós-doutorado em Relações Internacionais, pelo Programa da Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e pós-doutorado no Centro Ibero-Americano (CIBA), vinculado ao Instituto de Relações Internacionais da USP; Professora do Instituto de Estudios Internacionales, da Universidad de Chile; E-mail: fabiolawz@upf.br

Citas

CAMPILONGO, Celso Fernandes. Política, sistema jurídico e decisão judicial. São Paulo: Max Limonad, 2002.

CARVALHO, Délton Winter de. Dano ambiental futuro: a responsabilização civil pelo risco ambiental. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

CORSI, Giancarlo. Sociologia da constituição. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Minas Gerais. Belo Horizonte: UFMG, n. 39. p. 169-189, Jan/jun. 2001.

ESPOSITO, Elena. Acoplamiento estructural. In: CORSI, Giancarlo; ESPOSITO, Elena; BARALDI, Cláudio. Glosario sobre la teoría social de Niklas Luhmann. Ciudad de México/Tlaquepaque: Universidad Iberoamericana /ITESO, p. 21-24, 2006.

HÖFFE, Otfried. A democracia no mundo de hoje. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

HOFSTADTER, Douglas R. Gödel, Escher, Bach: um entrelaçamento de gênios brilhantes. Brasília: UNB, 2001.

KANT, Immanuel. Sobre la paz perpetua. 6. ed. Madri: Tecnos, 1998. DOI: https://doi.org/10.7440/res2.1998.27

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

LUHMANN, Niklas. A improbabilidade da comunicação. 3. ed. Lisboa: Vega, 2001.

LUHMANN, Niklas. A posição dos tribunais no sistema jurídico. Ajuris, Porto Alegre, Ajuris, n. 49, ano XVII, p. 149-168, jul. 1990.

LUHMANN, Niklas. ¿Cómo se pueden observar estructuras latentes? In: WATZLAWICK, Paul; KRIEG, Peter. El ojo del observador: contribuciones al constructivismo. Barcelona: Gedisa, p. 60-72. 1998.

LUHMANN, Niklas. Ecological communication. Chicago: The University of Chicago Press, 1989.

LUHMANN, Niklas. El derecho de la sociedad. Ciudad de México: Universidad Iberoamericana, 2002.

LUHMANN, Niklas. La Costituzione come acquisizione evolutiva. In: ZAGREBELSKY, Gustavo; PORTINARO, Pier Paolo; LUTHER, Jörg (Org.). Il futuro della Costituzione. Torino: Einaudi, p. 83-128. 1996.

LUHMANN, Niklas. La sociedad de la sociedad. Ciudad de México: Universidad Iberoamericana/Herder Editorial, 2007.

LUHMANN, Niklas. Novos desenvolvimentos na teoria dos sistemas. In: NEVES, Clarissa Eckert Baeta; SAMIOS, Eva Machado Barbosa (Org.). Niklas Luhmann: A nova teoria dos sistemas. Porto Alegre: Editora da Universidade/Goethe-Institut, p. 19-59. 1997.

LUHMANN, Niklas. O conceito de sociedade In: NEVES, Clarissa Eckert Baeta; SAMIOS, Eva Machado Barbosa (Org.). Niklas Luhmann: A nova teoria dos sistemas. Porto Alegre: Editora da Universidade/Goethe-Institut, 1997.

LUHMANN, Niklas. O paradoxo dos direitos humanos e três formas de seu desdobramento. Themis, Fortaleza: Esmec, v. 3, n. 1, 2000.

LUHMANN, Niklas. Organización y decisión. Autopoiesis, acción y entendimiento comunicativo. Barcelona/México/Santiago de Chile: Anthropos Editorial/Universidad Iberoamericana/Pontifícia Universidad Católica de Chile, 2005.

LUHMANN, Niklas. Sociedad y sistema: la ambición de la teoría. Tradução Santiago López Petit e Dorothee Schmitz. Introdução Ignacio Izuzquiza. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 1990.

LUHMANN, Niklas. The autopoiesis of social systems. In: GEYER, Felix.; ZOUWEN, Johannes van der (Eds.). Sociocybernetic paradoxes: observation, control and evolution of self-steering systems. Londres: Sage, 1986.

LUHMANN, Niklas; DE GIORGI, Raffaele. Teoría de la Sociedad. Guadalajara, México: Universidad de Guadalajara/ Universidad Iberoamericana/Iteso, 1993.

MANSILLA, Darío Rodríguez. Nota a la versión en español. In. LUHMANN, Niklas. Organización y decisión; Autopoiesis, acción y entendimiento comunicativo. Barcelona/México/ Santiago de Chile: Anthropos Editorial/Universidad Iberoamericana/Pontifícia Universidad Católica de Chile, p. XXIII, 2005.

MANSILLA, Darío Rodríguez. Organizaciones para la modernización. Ciudad de México/Tlaquepaque: Universidad Iberoamericana /ITESO, 2004.

MARCH, James Gardner; SIMON, Herbert Alexander. Teoria das organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1972.

MOLES, John L. Cosmopolitismo cínico. In: GOULET-CAZÉ, Marie-Odile; BRANHAM, R. Bracht (Org.). Os cínicos: o movimento cínico na antiguidade e o seu legado. São Paulo: Loyola, p. 121-136, 2007.

NEVES, Marcelo. Entre Têmis e Leviatã: uma relação difícil. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

NEVES, Marcelo. Transconstitucionalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

NAFARRATE, Javier Torres. Nota a la versión en español. In: LUHMANN, Niklas. Sociología del riesgo. México: Triana Editores, 1998.

NETO, Eugênio Facchini, Reflexões histórico-evolutivas sobre a constitucionalização do direito privado. In: SARLET, Ingo Wolfgang (Org.). Constituição, direitos fundamentais e direito privado. Porto Alegre: Livraria do Advogado. p. 11-60, 2003.

NOUR, Soraya. Os Cosmopolitas. Kant e os “temas kantianos” em relações internacionais. Contexto internacional. Rio de Janeiro. v. 25. n. 1. Jan/jun, p. 7-46, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-85292003000100001

PARSONS, Talcott. O sistema das sociedades modernas. São Paulo: Pioneira, 1974.

ROCHA, Leonel Severo. A produção autopoiética do sentido do direito. Direitos Culturais, Santo Ângelo, v. 4, n. 7, jul./dez, p. 13-26, 2009.

ROCHA, Leonel Severo. Da epistemologia jurídica normativista ao construtivismo sistêmico. In ROCHA, Leonel Severo. SCHWARTZ, Germano; CLAM, Jean. Introdução à teoria do sistema autopoietico do direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.

ROCHA, Leonel Severo. Observações sobre a observação luhmanniana. In ROCHA, Leonel Severo, KING, Michael; SCHWARTZ, Germano. A verdade sobre a autopoiese no direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p. 11-40, 2009.

ROMESÍN, Humberto Maturana; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2001.

ROMESÍN, Humberto Maturana. De máquinas e seres vivos: autopoiese – a organização do vivo. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

SANTOS, Boaventura de Souza. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.

SCHWARTZ, Germano. Autopoiese e direito: auto-observações e observações de segundo grau. In ROCHA, Leonel Severo, KING, Michael; SCHWARTZ, Germano. A verdade sobre a autopoiese no direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p. 99-148, 2009.

SCHWARTZ, Germano. Constituições civis. In: Anais do XV Encontro Preparatório para o Congresso Nacional do CONPEDI. Florianópolis: Fundação Boiteux, p. 340-355, 2007.

TEUBNER, Gunther. Altera pars audiatur: o direito na colisão de discursos. In: ALVES, José Augusto Lindgren. Direito e cidadania na pós-modernidade. Piracicaba: Unimep, p. 89-129, 2002.

TEUBNER, Gunther. As duas faces de Janus: pluralismo jurídico na sociedade pós-moderna. In: TEUBNER, Gunther. Direito, sistema e policontexturalidade. Piracicaba: Unimep, p. 95-98, 2005.

TEUBNER, Gunther. Autoconstitucionalização de corporações transnacionais? Sobre a conexão entre os códigos de conduta corporativos (Corporate Codes of Conduct) privados e estatais. In: SCHWARTZ, Germano. Juridicização das esferas sociais e fragmentação do direito na sociedade contemporânea. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p. 109-126, 2012.

TEUBNER, Gunther. Global Bukowina: legal pluralism in the world society. In: TEUBNER, Gunther. (Ed.). Global Law Without a State. Aldershot: Dartmouth, p. 3-28, 1997.

TEUBNER, Gunther. Mundos contratuais: o direito na fragmentação de regimes de private governance. In: TEUBNER, Gunther. Direito, sistema e policontexturalidade. Piracicaba: Unimep, p. 269-297, 2005.

TEUBNER, Gunther. O direito como sistema autopoiético. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.

TEUBNER, Gunther. Regimes privados: direito neo-espontâneo e constituições dualistas na sociedade mundial. In: TEUBNER, Gunther. Direito, sistema e policontexturalidade. Piracicaba: Unimep, p. 106-127, 2005.

Publicado

2022-12-16

Cómo citar

RAMOS ALVES, P. R.; BONESSO DE ARAÚJO, L. E.; WÜST ZIBETTI, F. ¿CÓMO RECONOCER UN DERECHO GLOBAL? DE LA POLICONTEXTURALIDAD A LA GESTIÓN DE CONFLICTOS ENTRE ORDENES REGULATORIOS. Novos Estudos Jurí­dicos, Itajaí­ (SC), v. 27, n. 3, p. 575–588, 2022. DOI: 10.14210/nej.v27n3.p575-588. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/19202. Acesso em: 2 oct. 2024.

Número

Sección

Artigos