DEMOCRACIA Y LAS RELACIONES ENTRE LOS PODERES EJECUTIVO Y JUDICIAL: LA PANDEMIA DE COVID-19 Y LOS CAMBIOS INSTITUCIONALES EN EL PAPEL DE LA CORTE SUPREMA FEDERAL DE BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14210/nej.v29n3.p708-730Palabras clave:
Democracia, Covid-19, Corte Constitucional de BrasilResumen
Contextualización: La pandemia de COVID-19, que comenzó en marzo de 2020, causó muertes, incertidumbres y daños socioeconómicos en todo el mundo. Los gobiernos crearon políticas públicas para superar o, al menos, mitigar los efectos de la crisis. En Brasil, se observaron conflictos federativos respecto a las atribuciones y roles de los actores políticos y las entidades federativas. A nivel federal, hubo un enfrentamiento entre el Presidente (y la mayoría del Congreso) y la Corte Suprema.
Objetivos: Ante esto, la investigación determina la relación entre los actores institucionales, comparando el desempeño de la Corte Suprema antes y durante la ocurrencia de la calamidad pública, además de un análisis histórico y comparativo en relación con mandatos presidenciales anteriores.
Método: El método adoptado fue el estudio de las decisiones en el control abstracto de constitucionalidad de la Corte Suprema desde 1988 hasta 2022, mediante la catalogación de las decisiones publicadas como “favorables” o “desfavorables” a las preferencias del Gobierno.
Resultados: Los resultados encontrados indican un cambio en la actitud de la Corte hacia el último mandato presidencial en las políticas públicas orientadas a la pandemia de COVID-19, revelando una mayor oposición del Poder Judicial al Poder Ejecutivo nacional. Los investigadores concluyeron que el espacio previamente ocupado por el Presidente en la implementación de ciertas políticas públicas fue asumido por la Corte Suprema, debido a las omisiones del Presidente, atribuyendo también poder de decisión al Tribunal Constitucional.
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