PRÁTICAS, LEIS E DISCURSOS MODERNIZADORES: O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CÓDIGO DE MENORES DE 1927

Autores

  • Vinicius Bandera USP

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v9n2.p736-754

Palavras-chave:

Código de Menores, Marginalidade, Criminologia, Modernização Capitalista.

Resumo

Estaremos abordando neste artigo a origem dos então denominados menores abandonados e delinquentes e como eles se tornaram um problema social a partir da segunda metade do século XIX, tendo, por isso, sofrido a ação de práticas, leis e discursos modernizadores que orientariam projetos de lei e leis que acabariam por constituir um código específico: o Código de Menores, promulgado em 12 de outubro de 1927. A nossa hipótese é que esse problema social decorreu por conta da penetração da modernização capitalista no Brasil, a qual nos trouxe, embora com atraso, o progresso civilizatório que se desenvolvia na Europa, mas também, concomitantemente, agravou a anomia social, o caos urbano, nas principais cidades brasileiras do ponto de vista social. Neste artigo, utilizamos o método dialético de pesquisa, o qual nos levou à conclusão de que os projetos de leis, leis e o Código de Menores estiveram condicionados pela realidade social do Brasil da virada do século XX.

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Como Citar

BANDERA, V. PRÁTICAS, LEIS E DISCURSOS MODERNIZADORES: O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CÓDIGO DE MENORES DE 1927. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 736–754, 2014. DOI: 10.14210/rdp.v9n2.p736-754. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/6028. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos