NORMA, GÊNERO E REPRESENTATIVIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DO PENSAMENTO DE JUDITH BUTLER

Autores

  • Ricardo Manoel de Oliveira Morais Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais - FEAD

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v10n3.p1990-2016

Palavras-chave:

Gênero, Norma, Sujeito, Representatividade.

Resumo

O artigo tem por objetivo compreender o gênero como norma a partir do pensamento de Judith Butler, valendo-se de um levantamento bibliográfico e de considerações teóricas acerca do tema. Para tanto, será examinada a noção de sujeito que, ao ser absolutizada, violenta certas singularidades que não se assujeitam a esta homogeneidade constituída. Tal noção de sujeito, ao assumir status de hegemonia, torna-se um paradigma que os indivíduos devem seguir, assujeitando-os por meio de práticas normalizadoras pautadas em discursos científicos. Neste sentido, o gênero será examinado como uma norma que gera uma série de práticas normalizadoras. Ainda, será investigado como as práticas normalizadoras funcionam como condição de possibilidade para que seja conferida representatividade a certos “sujeitos” homogeneamente definidos, cujo exterior permanece sem qualquer representação. Nas considerações finais, serão apontados alguns elementos relativos à resistência a este modelo normalizador instaurado pelos discursos de norma, partindo da proposta foucaultiana. 

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Publicado

04-09-2015

Como Citar

DE OLIVEIRA MORAIS, R. M. NORMA, GÊNERO E REPRESENTATIVIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DO PENSAMENTO DE JUDITH BUTLER. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 1990–2016, 2015. DOI: 10.14210/rdp.v10n3.p1990-2016. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/8029. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos