NORMA, GÊNERO E REPRESENTATIVIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DO PENSAMENTO DE JUDITH BUTLER
DOI:
https://doi.org/10.14210/rdp.v10n3.p1990-2016Palabras clave:
Gênero, Norma, Sujeito, Representatividade.Resumen
O artigo tem por objetivo compreender o gênero como norma a partir do pensamento de Judith Butler, valendo-se de um levantamento bibliográfico e de considerações teóricas acerca do tema. Para tanto, será examinada a noção de sujeito que, ao ser absolutizada, violenta certas singularidades que não se assujeitam a esta homogeneidade constituída. Tal noção de sujeito, ao assumir status de hegemonia, torna-se um paradigma que os indivíduos devem seguir, assujeitando-os por meio de práticas normalizadoras pautadas em discursos científicos. Neste sentido, o gênero será examinado como uma norma que gera uma série de práticas normalizadoras. Ainda, será investigado como as práticas normalizadoras funcionam como condição de possibilidade para que seja conferida representatividade a certos “sujeitos” homogeneamente definidos, cujo exterior permanece sem qualquer representação. Nas considerações finais, serão apontados alguns elementos relativos à resistência a este modelo normalizador instaurado pelos discursos de norma, partindo da proposta foucaultiana.
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