A TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA DE MÃO DE OBRA ATRAVÉS DO DESVIRTUAMENTO DO INSTITUTO DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO

Autores

  • Cláudio Leivas Universidade Federal de Pelotas
  • Vinícius Pereira Menezes Universidade Federal de Pelotas
  • Janaína Soares Schorr Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v12n1.p455%20-%20478

Palavras-chave:

Cooperativas, Terceirização, Mão de obra, Fraude.

Resumo

O presente artigo aborda as práticas ilegais adotadas pelas empresas intermediadoras de mão de obra a fim de dissimularem-se em cooperativas de trabalhadores visando o não pagamento dos diversos tributos e contribuições sociais. O objetivo deste estudo é realizar uma análise da natureza jurídica das cooperativas em relação às demais formas de intermediação de mão de obra e como tais formas de alocação de força de trabalho são utilizadas para fraudar direitos trabalhistas e fiscais. No desenvolvimento deste trabalho foi utilizado o método de abordagem dedutiva e como métodos de procedimento foram utilizados o histórico, o comparativo e o monográfico. Este estudo conclui que empresas de terceirização têm se dissimulado em cooperativas com intuito fraudulento, causando impacto social e econômico na classe trabalhadora.

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Publicado

12-05-2017

Como Citar

LEIVAS, C.; MENEZES, V. P.; SCHORR, J. S. A TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA DE MÃO DE OBRA ATRAVÉS DO DESVIRTUAMENTO DO INSTITUTO DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 455–478, 2017. DOI: 10.14210/rdp.v12n1.p455 - 478. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/10686. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos