OS ÓBICES PARA A DIFUSÃO DE UMA CULTURA NÃO ADVERSARIAL DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: a necessária mudança de hábitos

Autores

  • Carlos Roberto da Silva Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v11n3.p1324-1348

Palavras-chave:

Hábitos, Formação Acadêmica, Política Nacional, Meios Alternativos de Resolução de Conflitos

Resumo

O presente estudo pretende abordar as questões que obstaculizam a difusão de uma cultura coexistencial de pacificação dos conflitos. No Brasil, partindo dos bancos escolares, criou-se uma cultura em que se privilegia a resolução dos conflitos judicializados mediante a intervenção de um terceiro que adjudica uma decisão de forma coercitiva. Ao se tratar de toda a crise enfrentada pelo Poder Judiciário, que não consegue, a contento, cumprir seu papel, diversas medidas estão sendo tomadas para resolver a crescente taxa de congestionamento de processo e a aspiração por uma mudança cultural parece emergir de maneira ainda mais acentuada. A cultura do conflito parece representar um fator preponderante para o abarrotamento de litígios no Judiciário, consequente descrédito do Poder e do próprio Estado. Uma relevante causa deste hábito tão enraizado no cotidiano brasileiro parece residir na insuficiente formação acadêmica dos operadores jurídicos. O propósito do artigo é demonstrar que algumas adaptações no todo social poderão defluir no desenvolvimento, ainda que paulatino, de uma nova cultura que preterirá o pronunciamento estatal via sentença como única maneira de solução das contendas, visando o alcance do bem comum. O método utilizado na fase de investigação foi o indutivo; na fase de tratamento dos dados foi o cartesiano, e o presente relatório é composto na base lógica indutiva.

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Publicado

16-12-2016

Como Citar

SILVA, C. R. da. OS ÓBICES PARA A DIFUSÃO DE UMA CULTURA NÃO ADVERSARIAL DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: a necessária mudança de hábitos. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 1324–1348, 2016. DOI: 10.14210/rdp.v11n3.p1324-1348. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/9821. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos