PENSAMENTO SOCIAL E REFORMAS POLÍTICAS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14210/rdp.v9n2.p799-825Palabras clave:
(Pré-)Modernidade, Brasil, História, Reconhecimento.Resumen
Algumas visões do Brasil e do seu povo receberam especial importância ao longo da história. Dentre elas, há uma continuidade em uma forma específica de ver o Brasil, presa a uma concepção determinística da história. Para essa corrente, entende-se o país buscando-se as suas raízes históricas, nos processos de formação ainda de Portugal. Jessé de Souza denomina esses pensadores como os sociólogos da inautenticidade. Essa designação reflete a crítica de que esse pensamento social brasileiro não é suficiente para explicar a nossa complexa realidade histórica e atual. Optou-se por trabalhar três nomes fundamentais dessa leitura tradicional brasileira: Sérgio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Fernando Henrique Cardoso. O último autor serve especialmente para traçar uma discussão acerca das continuidades que existem entre os escritos sociológicos e as reformas implementadas no Brasil nos anos 1990. Para tanto, pretende-se explorar as conexões entre o pensamento social e as reformas políticas brasileiras, notadamente através do PDRAE.
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