A ORDEM TRANSNACIONAL COMO FATOR DE RELATIVIZAÇÃO DA PRETENSÃO TOTALIZANTE DE PRODUÇÃO DE NORMAS JURÍDICAS PELO ESTADO

Autores

  • Diego Sabóia e Silva Professor da Faculdade Luciano Feijão
  • Cristiane Derani Professora da Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.14210/nej.v26n2.p508-529

Palavras-chave:

Ordem transnacional, Relativização, Produção normativa, Exclusividade, Estado.

Resumo

Este artigo possui por objeto analisar como a ordem transnacional possibilita ruptura com o imaginário de produção exclusivamente estatal das normas jurídicas. Como objetivos específicos, primeiro apresentam-se perspectivas sobre fontes do Direito, delimitando-se seu entendimento. Após, explica-se a temática das fontes esteado nos microssistemas jurídicos, desde noções sobre Direito, Estado, Instituição e relações Direito-História. Finalmente, discute-se a inclinação pelo pluralismo das fontes, corroborada pelas manifestações no contexto transnacional. Para testar essa hipótese de trabalho, utilizou-se, no estágio investigativo, o método de abordagem dedutivo, uma vez que se adotou, como ponto de partida, a teoria pluralística de fontes do Direito à luz da transnacionalidade jurídica. No momento da análise dos dados, recorreuse ao método analítico. A técnica utilizada nas fases citadas foi a biblliográfica. Como resultado, a título de considerações finais, verificou-se que a percepção plural do ordenamento jurídico ainda é acanhada, mormente em países de tradição legalista, como o Brasil. No entanto, o Direito Transnacional pode romper com esse viés unilateral, legado pelo positivismo jurídico exegético, a despeito de não ser algo necessariamente benéfico, pois foi forjado sobremaneira no ideário de romper barreiras para implantação da lógica de mercado, privilegiando coisas a pessoas.

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Publicado

2021-08-24

Como Citar

SABÓIA E SILVA, D.; DERANI, C. A ORDEM TRANSNACIONAL COMO FATOR DE RELATIVIZAÇÃO DA PRETENSÃO TOTALIZANTE DE PRODUÇÃO DE NORMAS JURÍDICAS PELO ESTADO. Novos Estudos Jurí­dicos, Itajaí­ (SC), v. 26, n. 2, p. 508–529, 2021. DOI: 10.14210/nej.v26n2.p508-529. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/17746. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos