DA COMMON LAW AO ATIVISMO JUDICIAL

Authors

  • Rafael Nunes Pires Rudolfo Univali

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v13n2.p666-688

Keywords:

Common Law, Ativismo Judicial, Constitucionalismo.

Abstract

O presente artigo visa discutir as origens do fenômeno jurídico conhecido como Ativismo Judicial. Para tanto, foi necessário efetuar uma retrospectiva histórica, para alcançar sua fundamentação: o sistema common law.
Ao final do artigo, pode-se perceber que o sistema common law, que teve suas origens na Inglaterra, se espalhou pelas colônias britânicas. A common law teve grande influência na formação do constitucionalismo norte-americano e do ativismo judicial. Aliás, foi nos Estados Unidos que surgiu o ativismo judicial, após a Suprema Corte demonstrar uma postura considerada ativista em uma série de julgados. A metodologia utilizada foi o método indutivo, com as técnicas do referente, da pesquisa bibliográfica e do fichamento.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALVES, Fernando de Brito. Jurisdição constitucional e participação popular: sobre a possibilidade de novas relações entre o judiciário e o legislativo. Revista Novos Estudos Jurídicos – Eletrônica, v. 19, n. 2. Itajaí: UNIVALI, 2014.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Pietro Nassetti. São Paulo: Editora Martin Claret, 2002.

BARROSO, Luis Roberto. A razão sem voto: a função representativa e majoritária das cortes constitucionais. Revista Estudos Institucionais, Vol. 2, n. 2, 2016.

BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Savaiva, 2009.

BODNAR, Zenildo; CRUZ, Paulo Márcio. A commolização do direito positivo, o ativismo judicial e a crise do estado. Revista Novos Estudos Jurídicos – Eletrônica. Itajaí, v. 21, n. 3, 2016.

CAPELLARI, Eduardo. A crise da modernidade e a constituição: elementos para a compreensão do constitucionalismo contemporâneo. Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2002.

CAPPELLETTI, Mauro. Juízes legisladores? Porto Alegre: S. A. Fabris, 1993.

CONSANI, Cristina Foroni. O constitucionalismo republicano de Thomas Jefferson. Revista Novos Estudos Jurídicos – Eletrônica. Itajaí, v. 19, n. 3, 2014.

DWORKIN, Ronald. O império do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

EDLIN, Douglas E. “Judicial Review” sem uma constituição escrita. Cadernos do Programa de Pós-Graduação Direito/UFRGS, volume 10, n. 1, 2015.

FIORAVANTI, Maurizio. Constitución: de la Antiguidad a nuestros días. Tradução de Manuel Martínez Neira. Madrid: Trotta, 2001.

GONDIM, Yuri. O caso Marbury vs. Madison e a contribuição de John Marshall. Jusbrasil, 2014. Disponível em:< https://yurigondim.jusbrasil.com.br/artigos/118688828/o-caso-marbury-vs-madison-e-a-contribuicao-de-john-marshall.>. Acesso em: 10 de março de 2017.

GUANDALINI JR., Walter. Perspectivas da tradição romanística: passado e futuro do direito romano. Sequência, Florianópolis, n. 70, jun. 2015.

KERTZMAN, Ivan. Curso prático de direito previdenciário. 11. ed. Salvador: Juspodivm, 2014.

LOSANO, Mario Giuseppe. Os grandes sistemas jurídicos: introdução aos sistemas jurídicos europeus e extra-europeus. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

MADRUGA FILHO, Antenor Pereira. A noção de contrato no direito inglês: perspectiva histórica. Revista de Informação Legislativa. Brasília, n. 143, p. 239-256, 1999. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518/r143-19.PDF?sequence=4. Acesso em: 10/07/2017.

MATTEUCCI, Nicola. Organización del poder y libertad: historia del constitucionalismo moderno. Tradução de F. J. Ansuatpegui Roig e M. Martínez Neira. Madrid: Trotta, 1998.

MENEZES, Flavia Ferreira Jocó de; SILVA, Alexandre Garrido da. Poder judiciário e diálogos institucionais: uma perspectiva frente à flexibilização das decisões. Horizonte Científico, vol. 8, n. 1, julho de 2014.

NASCIMENTO, Aline Trindade do; WEIERS, Karine Schultz. Considerações sobre o ativismo judicial no Brasil. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI, Itajaí, v.12, n. 1, 1º quadrimestre de 2017.

NISTLER, Regiane. A judicialização da política e a efetividade dos direitos sociais. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI. Itajaí, v.11, n.1, 1º quadrimestre de 2016.

PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. 13. ed. Florianópolis: Conceito Editorial, 2015.

PINTO, Felipe Chiarello de Souza; DONADELLI, Antonio Paulo de Mattos. O papel do judiciário, o estado de direito e o chamado “ativismo judicial” na doutrina brasileira. Revista Novos Estudos Jurídicos – Eletrônica. Itajaí, v. 19, n. 1, 2014.

RAMOS, Elival da Silva. Ativismo judicial: parâmetros dogmáticos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

RUDOLFO, Rafael Nunes Pires; PAVANELLO, Eliane. Ativismo judicial e o transporte público individual. Disponível em <https://jus.com.br/artigos/57229/ativismo-judicial-e-o-transporte-publico-individual/1>. Acesso em: 17/07/2017.

SCHAUER, Frederick. Playing by the rules: a philosopical examination of rule-based decision-making in law and in life. Oxford University Press, 1991.

SCHAUER, Frederick. The force of law. Harvard University Press, 2015.

SILVA, Andrey Gastaldi; HEIL, Danielle Mariel. Paralelismo da legislação do modelo common law sobre a pena de morte e a redução da maioridade penal no ordenamento jurídico brasileiro. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica UNIVALI. Itajaí, v.11, n.3, 3º quadrimestre de 2016.

SOLIANO, Vitor. Ativismo judicial no Brasil: uma definição. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI. Itajaí, v.8, n.1, 1º quadrimestre de 2013.

TASSINARI, Clarissa. Ativismo judicial: uma análise da atuação do Judiciário nas experiências brasileira e norte-americana. Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, 2012.

UROFSKY, Melvin I.; FINKELMAN, Paul. A march of liberty: a constitutional history of the United States. 2. ed., v.1. New York: Oxford University Press, 2002.

Published

2018-08-29

How to Cite

RUDOLFO, R. N. P. DA COMMON LAW AO ATIVISMO JUDICIAL. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 666–688, 2018. DOI: 10.14210/rdp.v13n2.p666-688. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/13355. Acesso em: 3 jul. 2024.

Issue

Section

Artigos