DEMOCRACY IN BRAZILIAN POLITICAL PARTIES: A DIAGNOSIS
DOI:
https://doi.org/10.14210/rdp.v18n2.p372-403Palabras clave:
Democracia intrapartidista, Partido político, Afiliado, Participación, OligarquíaResumen
Contextualización del tema: El tema de la democracia intrapartidista comienza a recibir atención a partir de los estudios de Michels sobre las tendencias a la oligarquía en las grandes asociaciones. Por configurarse como un instrumento de participación popular, el tema ha atraído mayor atención en el actual escenario de crisis de las instituciones democráticas.
Objetivos: Analizar el escenario de la democracia intrapartidista en Brasil a partir de la percepción conjunta de los estudios que examinan la distribución del poder interno en los partidos políticos brasileños.
Metodología: La investigación se dividió en cuatro etapas. la primera fue la investigación y selección inicial del material. En la segunda etapa, utilizando el Método Cartesiano, los trabajos fueron analizados y organizados en tres ejes temáticos, según el objetivo y problema de cada investigación. La tercera etapa consistió en realizar cortes temporales, por la necesidad de ofrecer un panorama actual, y materiales, ya que se reanalizaron los trabajos a partir del referente y el objetivo propuesto, adaptando el objeto de análisis desde el método Inductivo. En la cuarta etapa se realizó la reanálisis de la información colectada, la compilación de los datos y la presentación de los resultados, con base en la lógica inductiva.
Resultados: Más que una ausencia de democracia intrapartidista, es posible inferir que los partidos han institucionalizado prácticas oligárquicas que permiten la estabilidad de los líderes en los puestos de mando. Es posible señalar al menos seis medios que facilitan el dominio de los dirigentes sobre las decisiones y estructura de la asociación: son: (1) distribución discrecional de los recursos del partido; (2) convenciones sin poder de hecho; (3) disolución arbitraria de órganos permanentes; (4) elecciones indirectas en múltiples niveles; (5) modelo de disputa en grupos; (6) la existencia de órganos decisorios paralelos.
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