GOUVERNANCE ET NOUVELLE LOI D’APPEL D’OFFRE BRÉSILIENNE: LA POTENTIELLE LIMITATION DE LA CONCURRENCE EN DÉBAT
DOI:
https://doi.org/10.14210/nej.v27n1.p189-205Palavras-chave:
Loi d’appel d’off re, Stéréotype d’administration, Limitation à la compétitivité, Directrices obligatoires constitutionnellesResumo
Contexte: Le nouveau modèle d’État, plutôt basé sur le stéréotype d’un État constitutionnel, impose un objectif de ne pas permettre que quelque directive constitutionnelle soit déformée par l’Administration Publique. Ainsi, une récente discussion a été posée par l’académie brésilienne, après la présentation par la nouvelle loi d’acquisition des services et produits publics, concernant la Loi n. 4.253/2020, déjà approuvé, notamment: l’exigence de la gouvernance par les fournisseurs de l’État, de la même manière comme c’est déjà exigée aux entreprises privées.
Objectifs: Cet article vise à démontrer comment le concept d’Administration Publique est en changement permanent face aux divers modèles d’État adoptés. Ainsi, une exigence comme de la gouvernance par les fournisseurs de l’État ne pourra pas être considérée inexcusable, spécialement face au principe de la neutralité qui doit pénétrer toute l’Administration Publique.
Méthodologie: Il s’agit d’une étude dogmatique avec la méthodologie dialectique-inductive d’analyse des discours et des contenus fournis par la bibliographie disponible.
Résultat: Cette étude présente comme au XXIe Siècle il est considéré inconcevable quelque exigence de gouvernance qui aboutisse à une restriction de la compétitivité. L’hypothèse d’une exigence de gouvernance, malgré sa compatibilité avec la transparence des contrats du siècle, ne pourrait jamais résulter en une diminution de la compétitivité entre les fournisseurs publics. Cette nouvelle loi doit vérifi er que certain certifi cat de gouvernance ne pourrait être que celui qui est déjà fourni par l’Administration Publique elle-même, sauf si cette exigence est imposée après l’accord contractuel avec l’Administration.
Referências
ABRUCIO, Fernando Luiz; LOUREIRO, Maria Rita. Burocracia e ordem democrática: desafios contemporâneos e experiência brasileira. São Paulo: IPEA, 2018. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8560/1/Burocracia.pdf. Acesso em: 12/08/2020.
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Da Administração pública burocrática à gerencial. Revista do Serviço Público, Rio de Janeiro, vol. 12, n. 1, ano 47, p. 7-39, jan./abr. 1996.
CANARIS, Wilhelm Claus. Systemdenke nun systemdenken in der Jurisprudenz. 2. Ed. Berlin: Dunken und Humbolt, 2002.
CHONG, Alberto; LÓPES DE SILANES, Florêncio. Privatisation in Latin America: Myths and reality. Washington: Stanford University Press, 2005.
DIÁZ, Alberto Júlio. Responsabilidade Coletiva. Belo Horizonte: Del Rey,1998.
DEZAN, Sandro Lucio. O Que é jusnaturalismo? Um olhar pela ótica da administração pública. Revista de direitos fundamentais e democráticos, [S.I], vol. 25, n. 01, 2020. Disponível em: https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd. Acesso em: 14/08/2020.
DEZAN, Sandro Lucio. O conteúdo valorativo da norma jurídica: a fenomenologia do direito e os valores axiomáticos para uma juridicidade concretista da administração pública. 2017. Tese (Tese de Doutorado em Direito) – Universidade Federal de Vitória, Vitória ES, 2017.
DULLIGER, Silvia. Bürgerliches Recht. Band Zwei. Schuldrecht: Allgemeiner Teil. 4. ed. Austria, ¬ Springer-Verlag/Wien, 2020.
EHHARDT JR. Marcos Augusto de. Responsabilidade Civil pelo inadimplemento de boa-fé (Tese de Doutorado em Direito). 2010. Tese (Doutorado em Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
EHHARDT JR. Marcos Augusto de. Responsabilidade Civil pelo inadimplemento de boa-fé. 2. ed. São Paulo, Fórum, 2017.
GUERRA, Sérgio; SALINAS, Natahsa Schmitt Caccia. Revolução eletrônica de conflitos em agências reguladoras. Revista de Direito FGV. São Paulo, vol. 16, n. 1, p. 1949 -242, 2020. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/81689/77909. Acesso em 13 ago. 2020.
HLAWON, Martin. JAILLET, Laura. Staatsrecht in Grundzügen. Staatsecht in Grundzügen/Droit constitutionnel. Sarre, Deutschland. Étude juridique franco-allemande, v. 12, n. 2. 2016. Disponível em: http://www.cjfa.eu. Acesso em: 14/08/2018.
HEGER, Georg Wilhelm Friedrich. Grundlinien der Philosophie des Rechts. 4. Ed. Berlin: Berliner Ausgabe, 2017.
HESSE, Konrad. A Força Normativa da Constituição. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1991.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
HUGUENEY, Lois. L’idée de peine privée en droit contemporain. 345 f. Tese (Doutorado em Direito) – Université de Dijon, Dijon-France, 1904.
FRUNK, Albrecht et. al. Verrechtlichung und verdrängung: die Bürokratie und ihre Klientel. Frankfurt: Verlag für Sozialwissenschaften, 1984.
KANT, Immanuel. A paz eterna e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70, 2000.
KELLER, Alfred. WEBER, Stephan, CHAPPUIS, GUY. Dispositions de responsabilité civile. 14. ed. Berna, Ausgereicht : Stämpflis Editions SA, 2018.
LACROIX, Mariève. Le fait générateur de responsabilités civiles extracontractuelles : L’illicéité à la faute simple au regard de l’article « 457 Code civil de Québec. [SI], Revue juridique Thémis, v. 46, n. 1, pp. 39–54, 2012. Disponível em : https://ssl.editionsthemis.com/revue/article-4837-le-fait-generateur-de-responsabilite-civile-extracontractuelle-personnelle-continuum-de-lrilliceite-a-la-faute-simple-au-regard-de-lrarticle-1457-c-c-q-.html. Acesso em : 14/08/2020.
LACROIX, Mariève. La relativité aquilienne en droit de la responsabilité civile — analyse comparée des systèmes germanique, canadien et Québécois. McGill’s law journal - Revue de droit de McGill. Montréal, vol. 52, n. 02, p. 425-474, 2013.
LAHLOU, Névine. Vers la fin de la vie privée ? Les données personnelles à l’ère des Big datèrent. Paris. Université de Sorbonne. 2008. Dissertation (mateur em droit) — Université de Sorbonne, Paris, France, 2008.
LASSALLE, Ferdinand. A essência da Constituição. 4. ed. Rio de Janeiro: Líber Juris, 2008.
LEVITSKY, Steve; ZIBLATT, DANIEL. How democracies die. 1. ed. Nova York: Broadway Books, 2019.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
MARIANI, Bethania; ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso-princípios e procedimentos. Revista Anapoll, [S.I], v. 1, n. 08, p 213-219, jan./jun. 2000. Disponível em: https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista. Acesso me 07 set. 2020.
MONEBHURRUN, Nitishi. Manual de Metodologia Jurídica: técnicas para argumentar em textos jurídicos. São Paulo: Saraiva, 2018.
MONEBHURRUN, Nitishi. VARELLA, Marcelo. O que é uma boa tese de doutorado em Direito? Uma análise a partir da própria percepção dos programas. Revista Brasileira de Políticas Públicas, [S.I], vol. 3, n 02, p. 423-443, jul. dez. 2013. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/. Acesso em: 16/08/2020.
OLIVEIRA. Rafael Carvalho Rezende. O modelo norte Americano de agências reguladoras e sua recepção pelo direito brasileiro. Revista EMERJ, Rio de Janeiro, v. 12, n 47, p. 157 -176, 2009.
PIQUET CARNEIRO, Carlos César (1994). As demandas de formação de Administradores públicos frente ao novo perfil do Estado. Revista do Serviço público, Rio de Janeiro, ano 46, vol. 119, n. 1. jan. 1995.
ROMANI, Santi. Principii di diritto amministrativo italiano. Milano: Società Editrice, 1912
ROSENVALD, Nelson; FARIAS, Cristiano Chaves de; BRAGA NETTO, Felipe Peixoto. Novo Tratado de Responsabilidade Civil. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
ROUSSEAU, Jean-Jaques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SILVA, Vasco Manuel Pascoal Dias Pereira da. Em busca do ato administrativo perdido. Lisboa: Almedina, 2003.
SILVA PEREIRA, CAIO MÁRIO da. Responsabilidade civil. 11. ed. São Paulo: Forense, 2016.
SIRENA, Pietro. Il concetto di danni. Rassegna di diritto civile, Napoli, n. 2, p 453-565, 2019.
TARANTINO, Anthony. Manager Guide to Compliance: Sarbanes-Oxley, Coso, ERM, COBIT, IFRS, BASEL II, OMBA-123, ASX-10, OECD principles, Turnbull Guidance, Best Practice and Cases Studies. United States: John Wiley& Sons, Inc. 2006.
SCHUMPETER, Joseph Joseph Aloïs. Kapitalismus, Sozialismus und Demokratie. 10. ed. Stuttgart: Atelier Reichert, 2020.
VIEIRA, James Batista; BARRETO, Rodrigo Tavares de Souza. Governança, Gestão de Riscos e Integridade. Brasília: Enap, 2019.
WEBER, Maximilian Carl Emil. Die Protestantische Ethik und der Geits des Kapitalismus. Frankfurt: Campus Verlaf Gmbh, 2010.
WERRO, Franz. La responsabilité civile. 3. ed. Berna: Stämpflis Editions S.A, 2017.
ZANOBINI, Guido. Corso di diritto amministrativo: principi generali. Volume Primo. Quinta Edizione. Milano: Dott. A. Giuffrè, 1949.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Na qualidade de autor(es) da colaboração, original e inédita, sobre o qual me(nos) responsabilizo(amos) civil e penalmente pelo seu conteúdo, após ter lido as diretrizes para autores, concordado(amos) plenamente com as Políticas Editorias da Revista Novos Estudos Jurídicos - NEJ e autorizo(amos) a publicação na rede mundial de computadores (Internet), permitindo, também, que sua linguagem possa ser reformulada, caso seja necessário, sem que me(nos) seja devido qualquer pagamento a título de direitos autorais, podendo qualquer interessado acessá-lo e/ou reproduzi-lo mediante download, desde que a reprodução e/ou publicação obedeçam as normas da ABNT e tenham a finalidade exclusiva de uso por quem a consulta a título de divulgação da produção acadêmico científico.