A SOLIDARIEDADE COMO PRESSUPOSTO DA JUSTIÇA AMBIENTAL

Autores

  • Marcos Antônio Koncikoski UNIVALI/SC
  • Carlos Arruda Flores UNIVALI/SC

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v7n3.p2704-2733

Palavras-chave:

Justiça ambiental, Desenvolvimento Sustentável, Valores, Solidariedade.

Resumo

O movimento por justiça ambiental é relativamente novo, dentre a vasta gama de discussões que envolvem o ambiente, sua preservação, proteção e uso, atingindo o modelo de produção e consumo adotado pela humanidade. A evolução de categorias como o desenvolvimento sustentável, por exemplo, contribuiu para que se ultrapassasse o debate provocado pela preocupação com a degradação do meio ambiente, para adentrar na esfera da análise de justiça no
que se refere a distribuição das externalidades ambientais negativas produzidas pelo homem, através dos mais diversos meios de produção. A partir da constatação de que há grupos de indivíduos vulneráveis econômica e socialmente
que suportam cargas excessivas de externalidades negativas ambientalmente, pela concentração da produção potencialmente poluidora promovida por empresas e até governos em determinadas regiões do globo, inicia o debate e a luta por justiça ambiental. Da análise sobre os valores que inspiram o movimento por justiça ambiental, surge a solidariedade como mola propulsora, para que o indivíduo opere em sentido contrário ao da injustiça ambiental,
porquanto a categoria envolve o sentimento ético de pertença e de interdependência, essencial tanto ao desenvolvimento sustentável, quanto para a justiça ambiental.

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Como Citar

KONCIKOSKI, M. A.; FLORES, C. A. A SOLIDARIEDADE COMO PRESSUPOSTO DA JUSTIÇA AMBIENTAL. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 2704–2733, 2014. DOI: 10.14210/rdp.v7n3.p2704-2733. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/5603. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos