A JUSTIÇA RESTAURATIVA COMO PROPOSTA ALTERNATIVA AO PARADIGMA RETRIBUTIVO

Autores

  • Maria Coeli Nobre Silva Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba- UFPB
  • Gustavo Raposo Pereira Feitosa Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional da Universidade de Fortaleza - Unifor
  • Daniela Veloso Souza Passos Universidade de Fortaleza - Unifor

DOI:

https://doi.org/10.14210/nej.v21n3.p879-908

Palavras-chave:

Direito Penal. Justiça Restaurativa. Justiça de Proximidade.

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise da Justiça Restaurativa como uma alternativa eficaz ao paradigma retributivo punitivo. A importância de tal tema reside no fato de que o arcabouço jurídico punitivo tradicional se apresenta em crise e, por seu caráter burocrático, impessoal e excludente, mostra-se incapaz de resolver os conflitos sociais e reabilitar o infrator. Utiliza-se do método dialético, mediante uma abordagem qualitativa e critério de pesquisa histórico bibliográfico, por meio do qual se fará um percurso metodológico com vistas à compreensão do processo de racionalização do Estado a partir do paradigma weberiano.

Pretende-se, por fim, analisar as principais características da justiça restaurativa que fazem dessa nova proposta de resolução de conflitos uma alternativa eficaz ao sistema punitivo. Como resultado da pesquisa, verifica-se que, ao ampliar a visão da resolução do conflito para além do Estado, a Justiça restaurativa compromete-se com a inclusão e a justiça social, primando pelo interesse das pessoas envolvidas na comunidade, representando, portanto, uma importante mudança de paradigma no processo penal, com benefícios para o infrator e para a coletividade.

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Publicado

2016-11-24

Como Citar

NOBRE SILVA, M. C.; FEITOSA, G. R. P.; SOUZA PASSOS, D. V. A JUSTIÇA RESTAURATIVA COMO PROPOSTA ALTERNATIVA AO PARADIGMA RETRIBUTIVO. Novos Estudos Jurí­dicos, Itajaí­ (SC), v. 21, n. 3, p. 879–908, 2016. DOI: 10.14210/nej.v21n3.p879-908. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/9684. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos