JUSTIÇA AMBIENTAL, MARXISMO ECOLÓGICO E SUAS RELAÇÕES COM O DIREITO SOCIOAMBIENTAL

Autores

  • Rogério Santos Rammê Universidade de Caxias do Sul - UCS

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v6n1.p212-234

Palavras-chave:

Capitalismo, Hiperconsumo, Marxismo ecológico, Justiça ambiental, Direito socioambiental

Resumo

O atual estágio do capitalismo inaugura um processo de consumo contínuo de fluxo estendido, ininterrupto. Na era do hiperconsumo, o mercado é soberano, já que influencia diretamente o contexto social por meio do poder da exclusão. A desigualdade social acaba expondo a sociedade também de forma desigual aos riscos da poluição e degradação ambiental. O movimento por justiça ambiental se apresenta como uma proposta de retomada de princípios éticos de justiça social e equidade ambiental. O marxismo ecológico, releitura do pensamento do filósofo alemão Karl Marx, demonstra que Marx já tinha semelhante preocupação
em sem tempo. Influenciado por tais correntes de pensamento, um novo direito, socioambiental, pode exercer o papel de protagonista na edificação de um Estado
de direito que não se curve à soberania do mercado e que não compactue com injustiças nas suas mais diversas formas. Um Estado de direito socialmente justo, movido por um ideário de desenvolvimento sustentável voltado ao
atendimento das necessidades humanas básicas, nelas inserida a defesa das condições naturais da vida.

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Como Citar

SANTOS RAMMÊ, R. JUSTIÇA AMBIENTAL, MARXISMO ECOLÓGICO E SUAS RELAÇÕES COM O DIREITO SOCIOAMBIENTAL. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 212–234, 2014. DOI: 10.14210/rdp.v6n1.p212-234. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/6084. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos